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03/12/2003 - 07h50

São Paulo luta contra tabu para garantir vaga na decisão

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EDUARDO ARRUDA
FÁBIO TURA
da Folha de S.Paulo

Em seu último desafio no ano, o São Paulo precisará derrubar uma marca que já dura dez anos para tentar avançar à sua primeira final em 2003.

Nesta quarta-feira, às 21h40, no Morumbi, o time do técnico Roberto Rojas tem de vencer o River Plate por três gols de diferença para decidir a Copa Sul-Americana. Na partida de ida, em Buenos Aires, os argentinos ganharam por 3 a 1.

A última vez que os são-paulinos conseguiram inverter desvantagem de dois gols em mata-matas contra equipes da Argentina foi em 1993, pela Libertadores.

Na época, a equipe comandada por Telê Santana havia sido derrotada pelo Newell´s Old Boys por 2 a 0 na partida de ida. No jogo da volta, em São Paulo, Raí e companhia fizeram 4 a 0 no rival e abriram caminho para o bicampeonato da competição.

Desde então, o time fez mais dois mata-matas diante de rivais argentinos. Pela extinta Supercopa, foi eliminado nas semifinais pelo Boca Juniors, em 1994, após derrota em Buenos Aires por 2 a 0 e vitória no Morumbi por 1 a 0.

Em 1997, diante do mesmo adversário de amanhã, novo insucesso pela Supercopa. Após empate por 0 a 0 em São Paulo, os argentinos levantaram a taça da competição ao vencerem por 2 a 1 em casa.

Ao todo, em torneios sul-americanos, o São Paulo enfrentou clubes argentinos em 28 oportunidades, com 11 vitórias, também 11 derrotas e seis empates. Marcou 32 gols e sofreu um a menos.

Para dificultar ainda mais a situação, os são-paulinos jamais derrotaram o River Plate. O time, porém, não parece abatido com estatística. A vaga obtida no domingo, contra a Ponte Preta, para a Libertadores do ano que vem deu confiança aos atletas.

"Temos totais condições de vencer. Se repetirmos a mesma atitude e raça demonstradas em Campinas, vamos conseguir a classificação", afirmou o meia Souza, um dos destaques do time.

"Sem dúvida, a vaga na Libertadores foi muito importante na parte psicológica. Vamos com mais força agora", declarou o treinador chileno Roberto Rojas.

Segundo ele, agora a "prioridade número um" do clube é a Copa Sul-Americana. "Estávamos levando como podíamos, mas agora estamos totalmente concentrados nessa competição", completou o técnico, que pediu "alma" ao time contra os argentinos.

"Eles colocam a alma em campo, nós temos de fazer isso também para chegarmos à vaga", disse.

A classificação para a Libertadores também parece ter contagiado o torcedor são-paulino. Hoje, cerca de 7.000 ingressos foram vendidos para a partida do Morumbi. A expectativa dos dirigentes é de que mais de 30 mil pessoas incentivem a equipe.

Já o River Plate, que atravessa má fase, chegou nesta terça-feira a São Paulo e realiza um treino de reconhecimento à noite no Morumbi.

O meia Gallardo, que abriu o caminho para a vitória e foi o melhor em campo no jogo em Buenos Aires, tem uma lesão na coxa e é dúvida na escalação. Tuzio, outro machucado, também pode desfalcar o time do chileno Manuel Pellegrini.

SÃO PAULO
Rogério Ceni; Gabriel, Jean, Lugano e Fábio Santos; Adriano, Fábio Simplício, Gustavo Nery e Souza; Luis Fabiano e Diego Tardelli.
Técnico: Roberto Rojas

RIVER PLATE
Costanzo; Ahumada, Ameli, Tuzzio (Tula) e Ricardo Rojas; Coudet, Guillermo Pereyra, Luis González e Gallardo (Dominguez); Montenegro e Maxi Lopez.
Técnico: Manuel Pellegrini

Local: estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Horário: 21h40
Juiz: Jorge Larrrionda (URU)

Especial
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