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31/12/2003
-
08h50
da Folha de S.Paulo
Maior aposta para o Brasil conquistar o título, Maria Zeferina Baldaia, 32, busca reviver seus bons momentos na rua.
Vencedora da São Silvestre em 2001, Zeferina enfrentou percalços em 2003: trocou de técnico e teve uma anemia grave. Apesar de tudo, continua correndo atrás do índice olímpico para a maratona.
Folha - Como você descobriu seu problema de saúde?
Maria Zeferina - No final de 2002, fiz um exame de sangue que acusou uma anemia brava. Meu ex-técnico [Cláudio Ribeiro] escondeu o resultado de mim. Continuei treinando, mas não me sentia bem. Em janeiro, fiz novo exame, descobri tudo e resolvi trocar de técnico.
Folha - Houve briga?
Zeferina - Não. Confio nas pessoas até prova em contrário. Apenas informei a ele a minha decisão. Agora estou com o Henrique Viana.
Folha - Como esse problema afetou seu desempenho?
Zeferina - Fiquei oito meses afastada. Voltei em setembro, na Corrida Integração [Campinas]. Meu último exame constatou que a anemia não está toda curada.
Folha - Como foi sua preparação para a São Silvestre?
Zeferina - Treinei na altitude. Fiquei um mês em Cochabamba [Bolívia]. Minha prioridade é obter o índice olímpico da maratona. Para a São Silvestre só tive que treinar mais velocidade.
Folha - É possível vencer a queniana Margaret Okayo?
Zeferina - Gostei da vinda dela. Corro para vencer. Se não der, quero ir ao pódio.
Especial
Saiba mais sobre a Corrida de São Silvestre-2003
Vencedora da São Silvestre em 2001 sonha com os Jogos de Atenas
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Maior aposta para o Brasil conquistar o título, Maria Zeferina Baldaia, 32, busca reviver seus bons momentos na rua.
Vencedora da São Silvestre em 2001, Zeferina enfrentou percalços em 2003: trocou de técnico e teve uma anemia grave. Apesar de tudo, continua correndo atrás do índice olímpico para a maratona.
Folha - Como você descobriu seu problema de saúde?
Maria Zeferina - No final de 2002, fiz um exame de sangue que acusou uma anemia brava. Meu ex-técnico [Cláudio Ribeiro] escondeu o resultado de mim. Continuei treinando, mas não me sentia bem. Em janeiro, fiz novo exame, descobri tudo e resolvi trocar de técnico.
Folha - Houve briga?
Zeferina - Não. Confio nas pessoas até prova em contrário. Apenas informei a ele a minha decisão. Agora estou com o Henrique Viana.
Folha - Como esse problema afetou seu desempenho?
Zeferina - Fiquei oito meses afastada. Voltei em setembro, na Corrida Integração [Campinas]. Meu último exame constatou que a anemia não está toda curada.
Folha - Como foi sua preparação para a São Silvestre?
Zeferina - Treinei na altitude. Fiquei um mês em Cochabamba [Bolívia]. Minha prioridade é obter o índice olímpico da maratona. Para a São Silvestre só tive que treinar mais velocidade.
Folha - É possível vencer a queniana Margaret Okayo?
Zeferina - Gostei da vinda dela. Corro para vencer. Se não der, quero ir ao pódio.
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