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02/03/2010 - 09h23

Seleção brasileira tem aproveitamento melhor com Júlio Baptista

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PAULO COBOS
da Folha de S.Paulo, em Londres

Não é sem motivos que Dunga elogia Júlio Baptista, 28, na teoria o principal concorrente de Ronaldinho por uma vaga no Mundial da África do Sul.

Enquanto o meia do Milan se recusou a disputar a Copa América-2007 e viveu de raros lampejos com a camisa da seleção na era Dunga, Júlio Baptista foi fundamental em momentos-chave e ainda tem a seu favor números bem robustos.

O jogador da Roma teve papel decisivo na Copa América de 2007, balançando as redes contra o Uruguai, nas semifinais, e diante da Argentina, na decisão. Salvou o Brasil ainda no maior massacre sofrido pelo time nas eliminatórias, quando entrou justamente no lugar de Ronaldinho para fazer um gol no empate de 1 a 1 contra o Equador na altitude de Quito, na eliminatórias para 2010.

Com Dunga, Ronaldinho só fez um gol em jogos oficiais --na goleada por 5 a 0 sobre o mesmo Equador, só que no Maracanã, quando o Brasil vencia.

Nas vezes em que Júlio Baptista jogou sob seu comando, Dunga viu a seleção ter um aproveitamento de 81% (foram 26 jogos com uma só derrota). Nas demais partidas da equipe brasileira com o atual treinador, a performance do time nacional caiu para 72%.

Júlio Baptista é comedido ao falar se tem certeza se vai disputar a Copa, mas exalta a sequência das últimas temporadas. "Venho mostrando trabalho num período longo, de mais de três anos, em que conseguimos ganhar títulos. Mas depende do Dunga [sua ida para o Mundial]. Não depende de mim. Eu estou tranquilo, o professor me deu a confiança de poder estar aqui no grupo, mostrar o meu valor".

Consolação

Depois de perder a chance de disputar a Copa-2010 por um erro clamoroso de arbitragem, que validou um gol da França após Henry tocar a bola com a mão, a Irlanda volta a campo contra o Brasil com poucas caras novas. Como se fosse um prêmio, o italiano Giovanni Trapattoni pretendia escalar o mesmo time "garfado" em Paris. Mas a contusão de dois atletas impediu seu plano. "Para nós, o importante é jogar com a mesma mentalidade da partida contra a França. Mas precisamos de mais atenção. Eles são muito criativos."

 

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