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15/04/2004 - 09h29

FPF impede promoção na final mais vazia do Paulista

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da Folha de S.Paulo

A Federação Paulista não cedeu aos pedidos de São Caetano e Paulista e manterá o preço mínimo de R$ 20 na final mais esvaziada da história do Estadual. Também houve pressão para tirar a decisão do Pacaembu, mas a entidade argumentou que não havia lugar melhor para o evento.

Após o fiasco na Páscoa, quando apenas 10.014 pessoas pagaram para ver a vitória do time do ABC por 3 a 1, dirigentes dos dois finalistas pediram permissão à FPF para dar desconto de 50% nos ingressos para o segundo jogo no Pacaembu. Pelo regulamento, apenas a entidade pode aceitar mudanças no preço das entradas.

Marco Polo Del Nero, presidente da entidade, vetou a alteração. "Disse a eles que não faria sentido baixar o preço do ingresso justamente na final. Não seria justo com outros clubes, que fizeram o mesmo pedido durante a competição. O valor é R$ 20, conforme determina o regulamento, e ponto final", disse o cartola, ontem.

Também ontem, começaram a ser vendidos os ingressos para a finalíssima. E nenhum dos envolvidos acredita que os mais de 39 mil lugares colocados à disposição serão preenchidos.

No bolão organizado na cúpula da FPF sobre o público da decisão, Del Nero aposta em 23 mil lugares. No último domingo, cravou 17 mil --mesmo assim ganhou, já que foi o dirigente que mais se aproximou dos vexatórios 10 mil presentes. "Na Páscoa era complicado encher o Pacaembu. Mas com certeza o público será bem maior na segunda final", argumentou Del Nero.

No primeiro jogo entre as equipes, no domingo, foi quebrado um recorde histórico da competição --foi o pior público em finais em dois jogos em todos os tempos. Antes, a marca pertencia a Bragantino x Novorizontino, que levaram 15 mil pessoas ao estádio na decisão de 1990.

Ontem, os dois clubes reclamaram da manutenção da finalíssima no estádio municipal.

"Seria uma grande festa na cidade de Jundiaí. Com certeza o Jaime Cintra lotaria. No domingo, sozinhos levamos 8.000 pessoas. A comunidade jundiaiense esperou mais de 90 anos por esse dia e perdeu a chance de ver seu time na final por uma decisão equivocada do TJD", afirmou Eduardo Palhares, presidente do Paulista, em referência à punição imposta pelo tribunal pelos incidentes no jogo de seu time contra a Ponte Preta, nas quartas-de-final.

O São Caetano, que lotou o Pacaembu na final da Taça Libertadores de 2002 contra o Olimpia (Paraguai), também atribuiu ao local o pouco interesse de seus torcedores. "É triste ver um estádio para 40 mil pessoas só com 10 mil. Seria melhor se as finais fossem em Jundiaí e São Caetano. Só espero que o segundo jogo encha", declarou o presidente do São Caetano, Nairo Ferreira de Souza.

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