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24/04/2004 - 14h30

Pole da Honda em San Marino engrossa homenagens a Senna

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da Folha Online

Além de quebrar a hegemonia da Ferrari com a pole conquistada pelo piloto inglês Jenson Button, neste sábado, em Imola, a equipe BAR ainda aproveitou para, ao lado da Honda, fabricante de seus motores, homenagear Ayrton Senna, morto em um acidente no GP de San Marino em 1º de maio de 1994.

Senna conseguiu seus três títulos mundiais na F-1 graças em grande parte ao sucesso da parceria McLaren/Honda. As conquistas dos campeonatos de 1988, 1990 e 1991, com decisões emocionantes no GP do Japão, transformaram o brasileiro em ídolo local.

O piloto também havia sido o último a garantir uma pole com o motor Honda, no GP do Canadá, em 1992. Desde então, jamais a montadora japonesa voltou a conquistar um Mundial.

A "homenagem involuntária" de Button e da BAR/Honda aos dez anos da morte do brasileiros se soma a diversas outras que marcam o final de semana do GP de San Marino.

No sábado, a arquibancada principal do ciruito Enzo e Dino Ferrari, em Imola, recebeu o nome de Ayrton Senna. Em uma cerimônia com a presença de familiares de Senna e dos pilotos Rubens Barrichello e Michael Schumacher, foi inaugurado um painel de cerâmica com a imagem do brasileiro acenando para o público.

Também foi montada no autódromo uma exposição com carros usados pelo tricampeão mundial, fotos e vídeos de sua carreira.

No domingo, antes da corrida, o ex-piloto Gerard Berger, que foi seu companheiro na McLaren, guiaria uma Lotus que foi de Senna.

Escuderias como a Minardi e Jordan também fizeram homenagens. A primeira pintou uma bandeira do Brasil e escreveu a palavra "saudade" em seus carros. A segunda adornou os carros com fotos de Ayrton Senna e o logotipo da fundação que leva o nome do brasileiro.

"As mortes de Roland Ratzenberger [austríaco] e de Ayrton Senna mudaram para sempre a cara da F-1", declarou o chefe da Minardi, o australiano Paul Stoddart, lembrando também o piloto da extinta equipe Simtek, que morreu um dia antes do brasileiro, nos treinos para a corrida.

Na última quarta-feira, foi disputado um amistoso de futebol entre jogadores brasileiros campeões mundiais em 94 e um time de pilotos. O pontapé inicial foi dado pela irmã de Senna, Viviane. Cerca de 6 mil assistiram ao jogo, em Forlí, perto de Imola, com renda destinada ao Instituto Ayrton Senna.

As homenagens devem seguir durante a semana até o dia 1º de maio (próximo sábado), quando o circuito de Imola deve ser aberto ao público.

O tricampeão mundial de F-1 (1988, 1990 e 1991) morreu no GP de San Marino, em 1994, após bater sua Williams no muro de proteção da curva Tamburello, no circuito de Imola, terceira etapa do Mundial-94. No local do acidente, na época, os carros da F-1 passavam a quase 300 km/h.

No momento da batida, Senna liderava a corrida com 0s682 de diferença sobre Michael Schumacher, o segundo colocado. O alemão acabou vencendo a corrida, seguido pelo italiano Nicola Larini (Ferrari). O finlandês Mika Hakkinen, campeão da F-1 em 1998 e 1999, terminou em terceiro.

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