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22/07/2004 - 11h01

Sonho olímpico de Diogo Silva começou com filmes de luta na infância

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FÁBIO FLEURY
da Folha Online

Representante do Brasil na categoria até 68kg no taekwondo nos Jogos Olímpicos de Atenas, o paulista Diogo Silva está na elite da modalidade, mas começou como a maioria dos praticantes de artes marciais: inspirado nos filmes de luta que viu quando criança.

"Comecei aos sete anos, porque assistia a muitos filmes de luta e tinha vontade de aprender. Minha mãe me levou para conhecer judô e caratê, mas eu queria uma coisa que tivesse mais chutes. Depois, comecei no taekwondo e não parei mais. Até os 14 anos, eu pensava que ia ser um super-herói, mas quando você começa a competir mais forte, começa a ver que aquilo é um esporte, não um filme", conta o atleta.

Aos 16 anos, Silva teve seu primeiro resultado internacional de destaque --conquistou a medalha de bronze no Campeonato Mundial Júnior da Turquia, em 1998. Foi a partir daí, afirma ele, que nasceu o sonho de disputar uma Olimpíada.

"É nessa época que você tem de tomar a decisão entre ser um atleta de alto nível e ser mais um praticante. Tentei uma vaga para os Jogos de Sydney, quando tinha 17 anos, mas não consegui", lembra o atleta.

No Pré-Olímpico internacional de taekwondo, disputado na França, no ano passado, Diogo terminou em quinto lugar, sem garantir a vaga, que só veio com em fevereiro deste ano, com o ouro no Pré-Olímpico Pan-Americano, disputado em Querétaro, no México.

Mesmo realizando o sonho de disputar uma Olimpíada, Silva, 22, já faz planos para parar. "Pretendo competir, se possível, até os Jogos de Pequim, em 2008. O taekwondo está mudando, exigindo atletas cada vez mais altos e magros, e com treinamentos muito pesados, um ritmo que é difícil manter durante muito tempo. Dá para levar até 25, 26 anos", conta.

O atleta ainda não sabe o que fará depois, mas tem certeza de que o taekwondo não deixará de fazer parte de sua vida. "O taekwondo é uma segunda casa, uma segunda escola para mim. Ainda tenho dúvidas se vou virar técnico, se vou ser preparador, mas pretendo seguir no esporte", afirma Diogo Silva, que está cursando Educação Física na PUC de Campinas.

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