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23/08/2004
-
00h29
FÁBIO SEIXAS
MARCELO DIEGO
da Folha de S.Paulo, em Atenas
Pela semelhança física e pelo bom humor, a TV americana chamou Justin Gatlin de sósia de Will Smith, o agente J de "Homens de Preto". No dia-a-dia, ele divide a pista de treinos com Shawn Crawford. Antes da decisão dos 100 m, os holofotes estavam voltados para outros dois homens: o colega Crawford e Maurice Greene.
Mas, em 9s85, ele saiu das sombras. Entre os três velocistas americanos na final dos 100 m, foi o caçula quem venceu. Gatlin, 22, coroou no domingo uma carreira que começou como uma brincadeira. Nascido em Nova York e criado no bairro do Brooklin, ele brincava com os amigos correndo pelas ruas e saltando hidrantes. E conta que, quando os colegas não podiam com seu ritmo, recorriam às bicicletas.
"Eu sempre fui um menino agitado, que vivia correndo, fazendo todo tipo de coisa estranha nas ruas do bairro."
Adolescente, Gatlin mudou com a família para Pensacola, na Flórida. Logo revelou seu potencial, obtendo títulos estaduais nos 100 m e nos 110 m e 300 m com barreiras. Hoje dedicou a vitória ao técnico da época, Jay Cormey, que "percebeu o que poderia fazer".
Do colégio para a universidade, manteve a rotina de títulos. E atingiu ontem o auge. Ou não. "Ainda quero ser o maior da história", disse.
Especial
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Ouro nos 100 m rasos, Gatlin corria e pulava hidrantes em Nova York
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da Folha de S.Paulo, em Atenas
Pela semelhança física e pelo bom humor, a TV americana chamou Justin Gatlin de sósia de Will Smith, o agente J de "Homens de Preto". No dia-a-dia, ele divide a pista de treinos com Shawn Crawford. Antes da decisão dos 100 m, os holofotes estavam voltados para outros dois homens: o colega Crawford e Maurice Greene.
Mas, em 9s85, ele saiu das sombras. Entre os três velocistas americanos na final dos 100 m, foi o caçula quem venceu. Gatlin, 22, coroou no domingo uma carreira que começou como uma brincadeira. Nascido em Nova York e criado no bairro do Brooklin, ele brincava com os amigos correndo pelas ruas e saltando hidrantes. E conta que, quando os colegas não podiam com seu ritmo, recorriam às bicicletas.
"Eu sempre fui um menino agitado, que vivia correndo, fazendo todo tipo de coisa estranha nas ruas do bairro."
Adolescente, Gatlin mudou com a família para Pensacola, na Flórida. Logo revelou seu potencial, obtendo títulos estaduais nos 100 m e nos 110 m e 300 m com barreiras. Hoje dedicou a vitória ao técnico da época, Jay Cormey, que "percebeu o que poderia fazer".
Do colégio para a universidade, manteve a rotina de títulos. E atingiu ontem o auge. Ou não. "Ainda quero ser o maior da história", disse.
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