Publicidade
Publicidade
29/08/2004
-
15h38
da Folha Online
Para o Brasil, as disputas da natação nos Jogos Olímpicos de Atenas marcaram a saída de uma geração dominada pelos homens e a chegada de outra, mais eclética, em que as mulheres conseguem até mais destaque. Apesar de não ter trazido nenhuma medalha, fato que não acontecia desde Seul-1988, o país deixou a capital grega com avaliação positiva da CBDA (Confederação Brasileira de Desportes Aquáticos).
Na Grécia, Gustavo Borges, dono de quatro medalhas olímpicas e maior nome da modalidade no país, despediu-se das piscinas, e Fernando Scherer, o Xuxa, disputou aquela que, provavelmente, foi sua última Olimpíada.
Por outro lado, o Brasil chegou a cinco finais no torneio, mais do que o dobro de Sydney-2000, e com nadadores jovens, todos disputando os Jogos pela primeira vez.
Na Austrália, apenas a equipe do revezamento 4 x 100 m livre (Borges, Scherer, Edvaldo Valério e Carlos Jayme) e Rogério Romero, nos 200 m costas, chegaram às decisões em suas provas. O quarteto conquistou a única medalha brasileira na piscina de Sydney: o bronze.
Em Atenas, a equipe brasileira começou bem, com Joanna Maranhão se classificando para a decisão dos 400 m medley, a primeira da natação feminina do país desde os Jogos de Londres-48, quando Piedade Coutinho foi a quinta colocada na final dos 400 m livre.
As mulheres entrariam em duas outras finais: nos 50 m livre, com Flávia Delaroli, e no revezamento 4 x 200 m livre, com Joanna, Paula Baracho, Monique Ferreira e Mariana Brochado. No masculino, Thiago Pereira disputou a decisão dos 200 m medley e Gabriel Mangabeira foi o sexto colocado nos 100 m borboleta.
O ponto positivo é a baixa média de idade dos finalistas: 20,5 anos. Dos sete nadadores que disputaram decisões em Atenas, a mais velha é Monique Ferreira, 24. Entre os que chegaram às finais individuais, Mangabeira tem 22, Flávia Delaroli tem 20, Thiago Pereira, 18, e Joanna Maranhão, 17.
Além das três finais conquistadas, a ala feminina da equipe por si só já fez história. Dos 23 atletas classificados para os Jogos de Atenas, oito eram mulheres. Um aumento de 800% em relação a Sydney-2000, quando Fabíola Molina foi a única brasileira nos Jogos, sem conseguir chegar às finais dos 100 m costas e 100 m borboleta.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Thiago Pereira
Leia o que já foi publicado sobre Joanna Maranhão
Leia o que já foi publicado sobre Flávia Delaroli
Leia mais notícias no especial dos Jogos Olímpicos-2004
Natação brasileira volta sem medalhas, mas melhora desempenho geral
Publicidade
Para o Brasil, as disputas da natação nos Jogos Olímpicos de Atenas marcaram a saída de uma geração dominada pelos homens e a chegada de outra, mais eclética, em que as mulheres conseguem até mais destaque. Apesar de não ter trazido nenhuma medalha, fato que não acontecia desde Seul-1988, o país deixou a capital grega com avaliação positiva da CBDA (Confederação Brasileira de Desportes Aquáticos).
Na Grécia, Gustavo Borges, dono de quatro medalhas olímpicas e maior nome da modalidade no país, despediu-se das piscinas, e Fernando Scherer, o Xuxa, disputou aquela que, provavelmente, foi sua última Olimpíada.
Por outro lado, o Brasil chegou a cinco finais no torneio, mais do que o dobro de Sydney-2000, e com nadadores jovens, todos disputando os Jogos pela primeira vez.
Na Austrália, apenas a equipe do revezamento 4 x 100 m livre (Borges, Scherer, Edvaldo Valério e Carlos Jayme) e Rogério Romero, nos 200 m costas, chegaram às decisões em suas provas. O quarteto conquistou a única medalha brasileira na piscina de Sydney: o bronze.
Em Atenas, a equipe brasileira começou bem, com Joanna Maranhão se classificando para a decisão dos 400 m medley, a primeira da natação feminina do país desde os Jogos de Londres-48, quando Piedade Coutinho foi a quinta colocada na final dos 400 m livre.
As mulheres entrariam em duas outras finais: nos 50 m livre, com Flávia Delaroli, e no revezamento 4 x 200 m livre, com Joanna, Paula Baracho, Monique Ferreira e Mariana Brochado. No masculino, Thiago Pereira disputou a decisão dos 200 m medley e Gabriel Mangabeira foi o sexto colocado nos 100 m borboleta.
O ponto positivo é a baixa média de idade dos finalistas: 20,5 anos. Dos sete nadadores que disputaram decisões em Atenas, a mais velha é Monique Ferreira, 24. Entre os que chegaram às finais individuais, Mangabeira tem 22, Flávia Delaroli tem 20, Thiago Pereira, 18, e Joanna Maranhão, 17.
Além das três finais conquistadas, a ala feminina da equipe por si só já fez história. Dos 23 atletas classificados para os Jogos de Atenas, oito eram mulheres. Um aumento de 800% em relação a Sydney-2000, quando Fabíola Molina foi a única brasileira nos Jogos, sem conseguir chegar às finais dos 100 m costas e 100 m borboleta.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Guga perde processo milionário no Carf e diz que decisão é 'lamentável'
- Super Bowl tem avalanche de recordes em 2017; veja os principais
- Brady lidera maior virada da história do Super Bowl e leva Patriots à 5ª taça
- CBF quer testar uso de árbitro de vídeo no Brasileiro deste ano
- Fifa estuda usar recurso de imagem para árbitros na Copa do Mundo-18
+ Comentadas