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28/08/2004
-
13h42
da Folha Online
Diante de suas mais tradicionais rivais, a seleção brasileira feminina de vôlei deixou escapar a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Atenas. Ainda sob os efeitos da inexplicável derrota nas semifinais para a Rússia, a equipe nacional caiu neste sábado diante de Cuba, por 3 sets a 1, e ficou fora do pódio pela primeira vez desde Barcelona-1992. As parciais foram de 25/22, 25/22, 14/25 e 25/17.
Nas duas últimas edições da Olimpíada, o Brasil perdeu para as cubanas nas semifinais e foi alijado da disputa pelo lugar mais alto do pódio. Porém tanto em Atlanta-1996 quanto em Sydney-2000 a equipe acabou levando o bronze, ainda sob o comando do técnico Bernardinho, que neste domingo tenta o ouro no masculino.
Mesmo credenciada pela conquista do Grand Prix, no início do mês, a seleção brasileira mostrou abatimento diante das cubanas, que não conquistaram nenhum título de grande expressão desde o ouro na Austrália.
A própria rivalidade entre as equipes já não é a mesma de tempos atrás, graças principalmente à renovação de ambas as equipes --mitos como as cubanas Regla Torres e Mireya Luis ficaram no passado.
Mesmo com a nova geração em quadra e já não tão temida no cenário internacional, Cuba foi responsável por impedir a coroação das carreiras de algumas veteranas do Brasil, que viveram de perto a época da rivalidade acirrada.
Fernanda Venturini, 33, Virna, 34, disputaram sua última Olimpíada. Fofão, 34, outra que sofreu com as cubanas, dificilmente estará em Pequim-2008.
Para vencer neste sábado, o técnico Zé Roberto tentou convencer as jogadoras do valor do bronze, após a frustração da derrota nas semifinais, quando a equipe perdeu sete match points diante das russas. Falou com cada jogadora, individualmente. "O bronze para nós agora é ouro", dizia.
Até Ary Graça Filho, presidente da Confederação Brasileira de Vôlei, falou com as jogadoras. As conversas, porém, não surtiram efeito em quadra.
No primeiro set, as brasileiras equilibraram o jogo, mas sofreram com os ataques precisos de Fernandez e Carrillo. Mari, até o jogo contra a Rússia uma das melhores do Brasil, não foi bem e foi substituída por Bia. Walewska, também abatida, deu lugar a Fabiana. Mas Cuba fechou em 25/22.
Na segunda parcial, as brasileiras também foram dominadas. Nem mesmo as entradas de Sassá, Elisângela e Fofão melhoraram o desempenho, e o Brasil levou novo 25/22.
Somente no terceiro set veio um princípio de reação. Com boa atuação de Bia, as brasileiras venceram com folga: 25/14. Mas o predomínio cubano voltou em seguida, principalmente nas bolas de ponta com Ruiz, e time caribenho fechou o set em 25/17 e o jogo em 3 a 1.
"Freguês", Brasil perde para Cuba e fica sem medalha no vôlei feminino
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Diante de suas mais tradicionais rivais, a seleção brasileira feminina de vôlei deixou escapar a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Atenas. Ainda sob os efeitos da inexplicável derrota nas semifinais para a Rússia, a equipe nacional caiu neste sábado diante de Cuba, por 3 sets a 1, e ficou fora do pódio pela primeira vez desde Barcelona-1992. As parciais foram de 25/22, 25/22, 14/25 e 25/17.
Nas duas últimas edições da Olimpíada, o Brasil perdeu para as cubanas nas semifinais e foi alijado da disputa pelo lugar mais alto do pódio. Porém tanto em Atlanta-1996 quanto em Sydney-2000 a equipe acabou levando o bronze, ainda sob o comando do técnico Bernardinho, que neste domingo tenta o ouro no masculino.
Mesmo credenciada pela conquista do Grand Prix, no início do mês, a seleção brasileira mostrou abatimento diante das cubanas, que não conquistaram nenhum título de grande expressão desde o ouro na Austrália.
A própria rivalidade entre as equipes já não é a mesma de tempos atrás, graças principalmente à renovação de ambas as equipes --mitos como as cubanas Regla Torres e Mireya Luis ficaram no passado.
Mesmo com a nova geração em quadra e já não tão temida no cenário internacional, Cuba foi responsável por impedir a coroação das carreiras de algumas veteranas do Brasil, que viveram de perto a época da rivalidade acirrada.
Fernanda Venturini, 33, Virna, 34, disputaram sua última Olimpíada. Fofão, 34, outra que sofreu com as cubanas, dificilmente estará em Pequim-2008.
Para vencer neste sábado, o técnico Zé Roberto tentou convencer as jogadoras do valor do bronze, após a frustração da derrota nas semifinais, quando a equipe perdeu sete match points diante das russas. Falou com cada jogadora, individualmente. "O bronze para nós agora é ouro", dizia.
Até Ary Graça Filho, presidente da Confederação Brasileira de Vôlei, falou com as jogadoras. As conversas, porém, não surtiram efeito em quadra.
No primeiro set, as brasileiras equilibraram o jogo, mas sofreram com os ataques precisos de Fernandez e Carrillo. Mari, até o jogo contra a Rússia uma das melhores do Brasil, não foi bem e foi substituída por Bia. Walewska, também abatida, deu lugar a Fabiana. Mas Cuba fechou em 25/22.
Na segunda parcial, as brasileiras também foram dominadas. Nem mesmo as entradas de Sassá, Elisângela e Fofão melhoraram o desempenho, e o Brasil levou novo 25/22.
Somente no terceiro set veio um princípio de reação. Com boa atuação de Bia, as brasileiras venceram com folga: 25/14. Mas o predomínio cubano voltou em seguida, principalmente nas bolas de ponta com Ruiz, e time caribenho fechou o set em 25/17 e o jogo em 3 a 1.
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