29/08/2004 - 10h48

Maurício e Giovane aumentam grupo dos brasileiros bicampeões olímpicos

da Folha Online

Até os Jogos Olímpicos de Atenas, o triplista Adhemar Ferreira da Silva era o maior vencedor do Brasil na história das Olimpíadas, com duas medalhas de ouro. Neste domingo, última dia de competições, cinco atletas comemoram o mesmo feito, depois da vitória da seleção masculina de vôlei sobre a Itália.

Fundamentais na campanha do Brasil em Barcelona, no primeiro ouro da seleção brasileira masculina de vôlei, Giovane e Maurício conquistaram neste domingo o segundo, com a vitória por 3 a 1 sobre a Itália, e se tornaram os primeiras a conseguir subir duas vezes ao lugar mais alto do pódio em esportes coletivos. Curiosamente, os dois foram os únicos do grupo que não entraram em quadra neste domingo.

Em sua quinta Olimpíada, Maurício disputou apenas um set inteiro, contra os EUA, ainda na primeira fase, enquanto Giovane entrou em momentos decisivos. "Não sei nem o que falar. A gente estava esperando havia tanto tempo e agora deu certo", disse Maurício.

Além deles, os iatistas Robert Scheidt, Torben Grael e Marcelo Ferreira também amealharam o segundo ouro da carreira em Atenas.

Os dois jogadores da seleção de vôlei, no entanto, levam desvantagem no número total de medalhas. Torben Grael tornou-se o maior medalhista brasileiro em todos os tempos, com dois ouros, uma prata e dois bronzes. Robert Scheidt, com dois ouros e uma prata, vem logo atrás, seguido por Marcelo Ferreira, que tem dois ouros e um bronze, todos ao lado de Grael. Adhemar, assim como Maurício e Giovane, soma apenas os dois ouros.

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