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29/08/2004 - 10h19

Seleção masculina confirma status de melhor do mundo e leva o ouro

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da Folha Online

Melhor seleção de vôlei do mundo na atualidade, o Brasil confirmou seu favoritismo e sua hegemonia no cenário internacional ao vencer a Itália por 3 sets a 1 na final dos Jogos Olímpicos de Atenas, neste domingo, e garantir o segundo ouro do país na modalidade, repetindo o feito de Barcelona-92. As parciais foram de 25/15, 24/26, 25/20 e 25/22.

O resultado, além de consolidar o vôlei como o esporte coletivo mais vencedor do país, rendeu um feito inédito. Com quatro ouros na capital grega, o Brasil garantiu seu melhor desempenho na história dos Jogos --também subiram ao lugar mais alto do pódio os iatistas Robert Scheidt (laser) e Torben Grael e Marcelo Ferreira (star) e a dupla Ricardo e Emanuel, no vôlei de praia.

A vitória sobre os arqui-rivais italianos coroou o trabalho de quase quatro anos do time brasileiro sob o comando do técnico Bernardinho.

Centralizador, exigente e estressado, o treinador, deixou a seleção feminina, em 2000, após conquistar dois bronzes olímpicos, com a missão de reerguer o vôlei masculino, abalado por maus resultados --foi sexto em Sydney-2000.

Com ele no banco, o Brasil disputou 15 competições até hoje, chegou a 14 finais e conquistou 12 títulos, incluíndo o deste domingo, que representou a realização máxima do time.

Franco-favorito, o time chegou a Atenas credenciado como atual campeão mundial, da Copa do Mundo e duas vezes da Liga Mundial --a última sobre a própria Itália, há pouco mais de um mês, em Roma.

Apesar da conquista, o ouro deverá marcar o desmanche do time vencedor. As mudanças começam com a aposentadoria do capitão Nalbert, 30, que já anunciou que disputará mais uma temporada de clubes e, depois, partirá para o vôlei de praia.

Maurício, 36, e Giovane, 33, os dois únicos remanescentes do ouro em Barcelona-92, que assim como Nalbert não foram titulares em Atenas, não chegarão a Pequim-08. O próprio técnico diz não saber se continua.

O bronze em Atenas ficou com a Rússia, que neste domingo derrotou os EUA por 3 a 0 (25/22 27/25 25/16).

O jogo

Ao contrário do jogo entre os dois times na primeira fase, quando o Brasil venceu em uma batalha épica, por 3 a 2, com incríveis 33/31 no tie-break, a seleção nacional teve mais tranqüilidade neste domingo.

No primeiro set, contou com dez pontos em erros do rival. Com boa atuação principalmente do ponta Giba, maior pontuador da partida (20), tanto no ataque como defendendo, o Brasil fechou em 25/15.

Na segunda parcial, foi a vez de o Brasil errar mais e o jogo ficou mais equilibrado. O italiano Sartoretti comandou a reação e a equipe européia fez 26/24.

No terceiro set, o saque do Brasil fez a diferença, principalmente com o meio-de-rede Gustavo, apesar das falhas no bloqueio. Com cinco aces, o Brasil venceu por 25/20.

A superioridade brasileira permaneceu no quarto set, também muito equilibrado. No final, em um erro italiano, o Brasil fechou o set em 25/22 e o jogo em 3 a 1.

Especial
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