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30/08/2004
-
10h02
da Folha de S.Paulo, em Atenas
O conjunto reúne o ataque mais letal e a melhor defesa. Individualmente, o grupo abriga o principal levantador, o atacante mais eficaz e o líbero mais produtivo da Olimpíada de Atenas.
É com essa hegemonia nos rankings que o Brasil conseguiu seu segundo ouro em Olimpíadas.
A participação mais significativa aparece no momento de colocar a bola no chão. No grupo dos cinco melhores atacantes do torneio, a seleção emplacou três atletas. Dante foi o líder, seguido por André Nascimento. Giba apareceu na quarta posição.
Todos pontuaram na final de domingo, mas quem realmente surpreendeu os italianos foi o meio-de-rede Gustavo. Ele acertou todos os dez ataques que realizou na decisão, um aproveitamento raro na modalidade.
"O Gustavo joga na Itália, conhece a estratégia deles e por isso sempre joga muito bem. É um mérito fantástico para ele", disse o técnico Bernardinho.
O levantador Ricardinho, responsável por servir Gustavo, acabou a Olimpíada como melhor atleta no fundamento.
Escadinha, eleito o melhor líbero do torneio, encabeçou duas listas. Foi o jogador mais eficaz na defesa e o líder nas recepções.
Na celebração, não esqueceu as origens. Antes de subir ao pódio e ouvir o hino, prestou uma homenagem a Pirituba, bairro da periferia de São Paulo onde foi criado.
Na camisa amarela que usava durante a premiação, escreveu a mensagem "Deus é fiel, Pirituba no Céu". O gesto lembrou o de Cafu, que na final da Copa do Mundo de 2002 ergueu o troféu com a inscrição "100% Jardim Irene" registrada na roupa.
"Só há um lugar mais alto que Pirituba: o Céu", afirmou o jogador ao explicar sua atitude.
Com tantos destaques individuais, o Brasil naturalmente ganhou relevo nos rankings por equipe. Liderou em ataque, defesa e recepção. "O grupo estava muito forte. Ninguém poderia tirar esse título da gente", declarou André Nascimento.
O desempenho renderá dividendos no bolso. A confederação brasileira oferecerá R$ 2,28 milhões (o prêmio do feminino, que não medalhou, acabou com o masculino) à seleção pela conquista na Grécia.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a seleção masculina de vôlei
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Brasil lidera rankings de fundamentos no torneio olímpico de vôlei
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O conjunto reúne o ataque mais letal e a melhor defesa. Individualmente, o grupo abriga o principal levantador, o atacante mais eficaz e o líbero mais produtivo da Olimpíada de Atenas.
É com essa hegemonia nos rankings que o Brasil conseguiu seu segundo ouro em Olimpíadas.
A participação mais significativa aparece no momento de colocar a bola no chão. No grupo dos cinco melhores atacantes do torneio, a seleção emplacou três atletas. Dante foi o líder, seguido por André Nascimento. Giba apareceu na quarta posição.
Todos pontuaram na final de domingo, mas quem realmente surpreendeu os italianos foi o meio-de-rede Gustavo. Ele acertou todos os dez ataques que realizou na decisão, um aproveitamento raro na modalidade.
"O Gustavo joga na Itália, conhece a estratégia deles e por isso sempre joga muito bem. É um mérito fantástico para ele", disse o técnico Bernardinho.
O levantador Ricardinho, responsável por servir Gustavo, acabou a Olimpíada como melhor atleta no fundamento.
Escadinha, eleito o melhor líbero do torneio, encabeçou duas listas. Foi o jogador mais eficaz na defesa e o líder nas recepções.
Na celebração, não esqueceu as origens. Antes de subir ao pódio e ouvir o hino, prestou uma homenagem a Pirituba, bairro da periferia de São Paulo onde foi criado.
Na camisa amarela que usava durante a premiação, escreveu a mensagem "Deus é fiel, Pirituba no Céu". O gesto lembrou o de Cafu, que na final da Copa do Mundo de 2002 ergueu o troféu com a inscrição "100% Jardim Irene" registrada na roupa.
"Só há um lugar mais alto que Pirituba: o Céu", afirmou o jogador ao explicar sua atitude.
Com tantos destaques individuais, o Brasil naturalmente ganhou relevo nos rankings por equipe. Liderou em ataque, defesa e recepção. "O grupo estava muito forte. Ninguém poderia tirar esse título da gente", declarou André Nascimento.
O desempenho renderá dividendos no bolso. A confederação brasileira oferecerá R$ 2,28 milhões (o prêmio do feminino, que não medalhou, acabou com o masculino) à seleção pela conquista na Grécia.
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