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19/01/2005
-
16h53
da Folha Online
A seleção brasileira entrou como favorita no confronto contra os argentinos, no dia 24 de junho de 1990, pelas oitavas-de-final da Copa da Itália. Enquanto os brasileiros haviam se classificado com três vitórias e em primeiro do Grupo C, os rivais suaram para ficar com a última vaga no Grupo B (apenas um triunfo em três jogos).
O Brasil começou melhor a partida, inclusive do que nas três apresentações anteriores --vitórias magras sobre Suécia (2 a 1), Costa Rica (1 a 0) e Escócia (1 a 0). Mas tudo dentro da normalidade para o técnico Sebastião Lazaroni, que insistia, na época, que o mais importante era não tomar gols, para só depois tratar de marcá-los.
Os brasileiros pecaram muito nas finalizações na partida contra o arqui-rival, disputado no estádio Delle Alpi, em Turim. Já aos 59 segundos de jogo, o centroavante Careca escapou livre, driblou o defensor Monzón, mas errou no arremate. Aos 18min, o volante Dunga cabeceou na trave.
No segundo tempo, a trave voltaria a impedir o gol brasileiro em dois lances sucessivos: aos 6min, Careca chutou na trave e, no rebote, o meia Alemão voltou a acertar o poste.
No entanto o meia argentino Diego Armando Maradona precisou exibir apenas um minuto de sua arte com a bola nos pés para mandar a seleção brasileira de volta para casa.
Aos 36min, a estrela do futebol argentino recebeu a bola no meio de campo, foi deixando pelo caminho, sucessivamente, Ricardo Gomes, Ricardo Rocha e Mauro Galvão. Por fim, colocou a bola nos pés de Caniggia, o único atacante argentino, livre diante de Taffarel. Caniggia driblou o goleiro brasileiro e chutou para festejar a vitória.
Com a queda nas oitavas-de-final, o Brasil registrou seu pior desempenho desde o Mundial da Inglaterra-1966, quando a equipe tinha sido eliminada na primeira fase. No entanto, após a decepcionante campanha em 1990, o futebol brasileiro voltaria a brilhar nas Copas seguintes, com dois títulos (EUA-94 e Japão/Coréia do Sul-02) e um vice (França-98).
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O Brasil começou melhor a partida, inclusive do que nas três apresentações anteriores --vitórias magras sobre Suécia (2 a 1), Costa Rica (1 a 0) e Escócia (1 a 0). Mas tudo dentro da normalidade para o técnico Sebastião Lazaroni, que insistia, na época, que o mais importante era não tomar gols, para só depois tratar de marcá-los.
Os brasileiros pecaram muito nas finalizações na partida contra o arqui-rival, disputado no estádio Delle Alpi, em Turim. Já aos 59 segundos de jogo, o centroavante Careca escapou livre, driblou o defensor Monzón, mas errou no arremate. Aos 18min, o volante Dunga cabeceou na trave.
No segundo tempo, a trave voltaria a impedir o gol brasileiro em dois lances sucessivos: aos 6min, Careca chutou na trave e, no rebote, o meia Alemão voltou a acertar o poste.
No entanto o meia argentino Diego Armando Maradona precisou exibir apenas um minuto de sua arte com a bola nos pés para mandar a seleção brasileira de volta para casa.
Aos 36min, a estrela do futebol argentino recebeu a bola no meio de campo, foi deixando pelo caminho, sucessivamente, Ricardo Gomes, Ricardo Rocha e Mauro Galvão. Por fim, colocou a bola nos pés de Caniggia, o único atacante argentino, livre diante de Taffarel. Caniggia driblou o goleiro brasileiro e chutou para festejar a vitória.
Com a queda nas oitavas-de-final, o Brasil registrou seu pior desempenho desde o Mundial da Inglaterra-1966, quando a equipe tinha sido eliminada na primeira fase. No entanto, após a decepcionante campanha em 1990, o futebol brasileiro voltaria a brilhar nas Copas seguintes, com dois títulos (EUA-94 e Japão/Coréia do Sul-02) e um vice (França-98).
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