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14/04/2005
-
12h49
da Folha Online
O presidente da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo), Luiz Flávio Borges D'Urso, disse nesta quinta-feira, por meio da assessoria de imprensa da entidade, que o caso do jogador argentino Leandro Desábato, do Quilmes, pode se tornar um exemplo contra manifestações racistas.
O atleta foi detido nesta madrugada acusado de ter dado declarações racistas ao jogador são-paulino Grafite, que é negro, em jogo realizado na noite de ontem, no Morumbi, pela Taça Libertadores.
"Precisamos conscientizar as vítimas de seus direitos constitucionais e reforçar que a intolerância deve ser tratada na forma da lei, sem contemporizações. O caso do jogador argentino pode se tornar exemplar para coibir novas manifestações de racismo", afirmou D'Urso.
O presidente da Comissão do Negro da OAB-SP, Marco Antonio Zito Alvarenga, também disse que vai acompanhar o caso.
"Registramos inúmeros casos de profissionais que atuam fora do país e, agora, até dentro de nossas fronteiras o racismo é evidenciado", diz Zito Alvarenga, que está acompanhando o caso no 34° DP da Vila Sônia.
Para o presidente a Comissão do Negro, o Quilmes, clube do jogador, também pode ser acionado através de ação civil por dano. "Na Europa, os clubes têm sido penalizados com multas pesadas e perda do mando de jogo, mas o racismo é expressado, principalmente, pela torcida", avaliou Zito.
Para presidente da OAB-SP, caso de jogador argentino pode virar exemplo
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O presidente da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo), Luiz Flávio Borges D'Urso, disse nesta quinta-feira, por meio da assessoria de imprensa da entidade, que o caso do jogador argentino Leandro Desábato, do Quilmes, pode se tornar um exemplo contra manifestações racistas.
O atleta foi detido nesta madrugada acusado de ter dado declarações racistas ao jogador são-paulino Grafite, que é negro, em jogo realizado na noite de ontem, no Morumbi, pela Taça Libertadores.
"Precisamos conscientizar as vítimas de seus direitos constitucionais e reforçar que a intolerância deve ser tratada na forma da lei, sem contemporizações. O caso do jogador argentino pode se tornar exemplar para coibir novas manifestações de racismo", afirmou D'Urso.
O presidente da Comissão do Negro da OAB-SP, Marco Antonio Zito Alvarenga, também disse que vai acompanhar o caso.
"Registramos inúmeros casos de profissionais que atuam fora do país e, agora, até dentro de nossas fronteiras o racismo é evidenciado", diz Zito Alvarenga, que está acompanhando o caso no 34° DP da Vila Sônia.
Para o presidente a Comissão do Negro, o Quilmes, clube do jogador, também pode ser acionado através de ação civil por dano. "Na Europa, os clubes têm sido penalizados com multas pesadas e perda do mando de jogo, mas o racismo é expressado, principalmente, pela torcida", avaliou Zito.
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