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28/11/2000
-
19h26
do enviado especial a Lisboa
Mais de uma dezena de milhões de dólares em campanhas publicitárias e a ATP conseguiu "convencer o mundo" que a "corrida dos campeões" é um sucesso.
Na Masters Cup de Lisboa, em que hoje à noite Gustavo Kuerten faz sua estréia contra o norte-americano Andre Agassi, a entidade que controla o tênis masculino venceu os últimos que resistiam ao novo sistema -a mídia, principalmente a norte-americana, e os próprios tenistas.
Ajudada pela disputa do título da "corrida" entre Kuerten e o russo Marat Safin, a ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) viu nesta temporada um interesse inédito pelo Masters.
Em relação à edição de 1999, disputada em Hannover (Alemanha), o número de jornalistas credenciados mais do que dobrou.
Depois de criticar insistentemente a "corrida" no primeiro semestre, os jornais e sites especializados em tênis norte-americanos agora praticamente ignoram o ranking de entradas -quando Safin se tornou no Masters Series de Paris o mais jovem tenista a ocupar a liderança do antigo sistema de classificação, o destaque dado ao feito do russo nos Estados Unidos foi mínimo.
"As pessoas estão entendendo as vantagens da 'corrida', que simplifica e deixa mais gente interessada pela disputa", disse Mark Miles, principal dirigente da ATP.
Para convencer as pessoas da "simplicidade" da "corrida", a ATP investiu pesado em campanhas protagonizadas pelos principais concorrentes ao título, notadamente Kuerten e Safin.
Além disso, praticamente vetou o acesso ao antigo sistema -em Lisboa, por exemplo, só divulgou a pontuação do Masters para o ranking de entradas hoje, no primeiro dia da competição.
O processo de popularização da "corrida dos campeões" também fez mudar a opinião da maioria esmagadora dos tenistas -Agassi é uma das raras exceções.
No início do ano, depois de resultados ruins na Austrália, que o deixaram nas últimas posições da Corrida, Kuerten, por exemplo, disse que o sistema não refletia a realidade do tênis mundial. Agora, sua posição é bem diferente.
"A 'corrida dos campeões' é excitante, especialmente no final do ano", afirmou o brasileiro, que liderou a lista por 16 semanas na temporada 2000.
Até o norte-americano Pete Sampras, melhor jogador de tênis da década e que esnobava o novo sistema, agora só tem elogios.
"Eu gosto da idéia da 'corrida'. É bom todos começarem do zero. Você só precisa jogar bem a temporada", declarou Sampras, que atualmente ocupa o terceiro lugar no novo sistema de classificação do tênis mundial.
Em Lisboa, ATP vence resistência ao novo ranking
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Mais de uma dezena de milhões de dólares em campanhas publicitárias e a ATP conseguiu "convencer o mundo" que a "corrida dos campeões" é um sucesso.
Na Masters Cup de Lisboa, em que hoje à noite Gustavo Kuerten faz sua estréia contra o norte-americano Andre Agassi, a entidade que controla o tênis masculino venceu os últimos que resistiam ao novo sistema -a mídia, principalmente a norte-americana, e os próprios tenistas.
Ajudada pela disputa do título da "corrida" entre Kuerten e o russo Marat Safin, a ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) viu nesta temporada um interesse inédito pelo Masters.
Em relação à edição de 1999, disputada em Hannover (Alemanha), o número de jornalistas credenciados mais do que dobrou.
Depois de criticar insistentemente a "corrida" no primeiro semestre, os jornais e sites especializados em tênis norte-americanos agora praticamente ignoram o ranking de entradas -quando Safin se tornou no Masters Series de Paris o mais jovem tenista a ocupar a liderança do antigo sistema de classificação, o destaque dado ao feito do russo nos Estados Unidos foi mínimo.
"As pessoas estão entendendo as vantagens da 'corrida', que simplifica e deixa mais gente interessada pela disputa", disse Mark Miles, principal dirigente da ATP.
Para convencer as pessoas da "simplicidade" da "corrida", a ATP investiu pesado em campanhas protagonizadas pelos principais concorrentes ao título, notadamente Kuerten e Safin.
Além disso, praticamente vetou o acesso ao antigo sistema -em Lisboa, por exemplo, só divulgou a pontuação do Masters para o ranking de entradas hoje, no primeiro dia da competição.
O processo de popularização da "corrida dos campeões" também fez mudar a opinião da maioria esmagadora dos tenistas -Agassi é uma das raras exceções.
No início do ano, depois de resultados ruins na Austrália, que o deixaram nas últimas posições da Corrida, Kuerten, por exemplo, disse que o sistema não refletia a realidade do tênis mundial. Agora, sua posição é bem diferente.
"A 'corrida dos campeões' é excitante, especialmente no final do ano", afirmou o brasileiro, que liderou a lista por 16 semanas na temporada 2000.
Até o norte-americano Pete Sampras, melhor jogador de tênis da década e que esnobava o novo sistema, agora só tem elogios.
"Eu gosto da idéia da 'corrida'. É bom todos começarem do zero. Você só precisa jogar bem a temporada", declarou Sampras, que atualmente ocupa o terceiro lugar no novo sistema de classificação do tênis mundial.
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