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06/05/2005
-
18h20
da Folha Online
A MSI foi mais forte do que a cúpula corintiana e anunciou nesta sexta-feira que o técnico Daniel Passarella vai seguir no comando do clube do Parque São Jorge.
A decisão foi tomada depois de uma reunião de mais de três horas nesta tarde entre o iraniano Kia Joorabchian, chefe da MSI, Paulo Angioni, diretor da parceira do time, o presidente do clube, Aberto Dualib, os vices Andrés Sanchez e Nesi Curi.
A diretoria corintiana fazia pressão pela demissão imediata do técnico argentino. Passarella foi criticado não só pela eliminação na Copa do Brasil mas também por decisões como as de afastar o goleiro Fábio Costa e de barrar o meia Roger e o zagueiro Betão.
"Foi decidida a permanência dele e vamos trabalhar juntos em prol do clube", disse Sanchez, um dos que mais criticou Passarella, em entrevista à rádio Globo.
Apesar da vontade dos dirigentes do clube, Kia tem a última palavra nas decisões, conforme prevê o contrato de parceria. Pesou contra a demissão também a existência de uma cláusula que prevê uma multa para a saída do treinador --RS 3,5 milhões, segundo cálculo feito com base na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
Mesmo seguindo no clube para o clássico deste domingo, contra o São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro, o treinador terá problemas para administrar. O grupo corintiano está rachado, e muitos jogadores queriam, assim como a diretoria, a saída de Passarella. Sanchez, no entanto, negou a crise.
"Se tivéssemos detectado algum problema de relacionamento, tomaríamos outro tipo de atitude. Não vejo esse quadro", analisou o dirigente, que afirmou ainda que o argentino segue no cargo mesmo se sofrer mais um revés no domingo.
"O futebol é dinâmico. Mas independentemente do resultado de domingo o projeto será levado à frente", disse.
Em uma entrevista coletiva nesta sexta, o argentino afirmou que seguirá o planejamento inicial. "Quando cheguei, o que foi combinado era que íamos montar um time para o Campeonato Brasileiro. Este continua sendo nosso objetivo. Estou triste pelo jogo e pela eliminação na Copa do Brasil, mas o projeto é para o Brasileiro", disse.
Antes mesmo da reunião entre os dirigentes nesta sexta, Passarella já adiantou que permaneceria. "Eu conversei três horas com o Kia e ficaria surpreso se as coisas mudassem agora", revelou.
Especial
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MSI mantém o técnico Passarella no comando do Corinthians
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A MSI foi mais forte do que a cúpula corintiana e anunciou nesta sexta-feira que o técnico Daniel Passarella vai seguir no comando do clube do Parque São Jorge.
A decisão foi tomada depois de uma reunião de mais de três horas nesta tarde entre o iraniano Kia Joorabchian, chefe da MSI, Paulo Angioni, diretor da parceira do time, o presidente do clube, Aberto Dualib, os vices Andrés Sanchez e Nesi Curi.
A diretoria corintiana fazia pressão pela demissão imediata do técnico argentino. Passarella foi criticado não só pela eliminação na Copa do Brasil mas também por decisões como as de afastar o goleiro Fábio Costa e de barrar o meia Roger e o zagueiro Betão.
"Foi decidida a permanência dele e vamos trabalhar juntos em prol do clube", disse Sanchez, um dos que mais criticou Passarella, em entrevista à rádio Globo.
Apesar da vontade dos dirigentes do clube, Kia tem a última palavra nas decisões, conforme prevê o contrato de parceria. Pesou contra a demissão também a existência de uma cláusula que prevê uma multa para a saída do treinador --RS 3,5 milhões, segundo cálculo feito com base na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
Mesmo seguindo no clube para o clássico deste domingo, contra o São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro, o treinador terá problemas para administrar. O grupo corintiano está rachado, e muitos jogadores queriam, assim como a diretoria, a saída de Passarella. Sanchez, no entanto, negou a crise.
"Se tivéssemos detectado algum problema de relacionamento, tomaríamos outro tipo de atitude. Não vejo esse quadro", analisou o dirigente, que afirmou ainda que o argentino segue no cargo mesmo se sofrer mais um revés no domingo.
"O futebol é dinâmico. Mas independentemente do resultado de domingo o projeto será levado à frente", disse.
Em uma entrevista coletiva nesta sexta, o argentino afirmou que seguirá o planejamento inicial. "Quando cheguei, o que foi combinado era que íamos montar um time para o Campeonato Brasileiro. Este continua sendo nosso objetivo. Estou triste pelo jogo e pela eliminação na Copa do Brasil, mas o projeto é para o Brasileiro", disse.
Antes mesmo da reunião entre os dirigentes nesta sexta, Passarella já adiantou que permaneceria. "Eu conversei três horas com o Kia e ficaria surpreso se as coisas mudassem agora", revelou.
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