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20/06/2005 - 10h21

Barrichello revela que teve ordem da Ferrari para "tirar o pé"

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FÁBIO SEIXAS
da Folha de S.Paulo, em Indianápolis

Pela segunda vez em três anos, a F-1 viu um pódio ser vaiado. Coincidentemente, Michael Schumacher e Rubens Barrichello estavam nos degraus mais altos. Desta vez, a Ferrari não teve culpa nenhuma. Mas não teve jeito: ontem, virou bode expiatório.

"As pessoas estão aí, vaiando, mas a gente não fez nada de errado. Fizemos nossa corrida, mas foi um dia estranho", disse Barrichello, que na Áustria, em 2002, foi obrigado a ceder a vitória para Schumacher na última volta, gerando o primeiro pódio sob vaias.

"A situação não estava nas nossas mãos. Estava nas mãos de outros e eu não sei os detalhes do problema. Mas é uma pena que a corrida não tenha acontecido com todos os carros. Acho que poderíamos ter vencido mesmo assim", disse o heptacampeão.

Schumacher classificou o duelo com Barrichello como uma "luta apertada". Mas seu companheiro não viu assim. Por sete voltas, da 55ª à 61ª, o brasileiro pressionou o companheiro, tentando uma ultrapassagem. A Ferrari, então, resolveu acionar o rádio.

"Estava acelerando o máximo que podia até que eles pediram para que eu reduzisse o ritmo. Sou só um brasileirinho tentanto lutar contra esse mundo muito grande. Estou guiando bem o carro, mas tenho que encarar muita coisa que não gosto", disse Barrichello.

A prova foi seu 204º GP na F-1. Com isso, empatou com Nelson Piquet como o brasileiro que mais correu na categoria.

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