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23/06/2005
-
09h47
FÁBIO VICTOR
PAULO COBOS
da Folha de S.Paulo, em Colônia (ALE)
Robinho abandonou ontem o tom esquivo que tem marcado suas respostas sobre a transferência para o Real Madrid. E, pela primeira vez, disse que o negócio pode estar perto de ser fechado.
Questionado se haveria alguma novidade sobre o caso nas próximas horas, o craque do Santos afirmou: "No momento, não quero falar sobre isso. Pois se porventura o Brasil perder, e Deus queira que isso não aconteça, vão dizer que eu estava com a cabeça no Real Madrid. Mas pode ser que sim. E, se isso acontecer, vou ficar muito contente".
O clube continua dizendo que só permite a saída do jogador se o interessado pagar a multa rescisória, de US$ 50 milhões.
Ontem, o procurador do atleta, Wagner Ribeiro, afirmou que "não há proposta, só o interesse do Real Madrid em Robinho".
Como já ocorrera no jogo contra o Paraguai, Robinho comemorou seu gol ontem, no empate de 2 a 2 contra o Japão, fazendo propaganda. Em alusão a um dos seus patrocinadores, a empresa de telefonia Vivo, formou com os dedos a letra vê. "Fiz o gol, que graças a Deus é um momento de felicidade e eu comemoro do jeito que eu quiser. Foi um vê de vitória", afirmou, aos risos.
Diferentemente das eliminatórias, competição com chancela da Fifa, mas organizada pela Confederação Sul-Americana, na Copa das Confederações o cerco a marcas de empresas que não são parceiras da Fifa é rigoroso. Não é permitido exibir logos dos patrocinadores das seleções nas áreas controladas pela entidade.
Ao passarem pelo espaço reservado a entrevistas após os jogos, os atletas do Brasil precisam cobrir com um esparadrapo os nomes de Guaraná Antarctica e Vivo estampados nos bonés. "Não tenho nada a ver com a Fifa", declarou Robinho.
O melhor do Brasil em campo, Ronaldinho disse que se sentiu mais solidário. "Deu para participar mais do jogo, vir um pouquinho mais para o meio, ajudando os dois volantes e deixando o Kaká mais à frente. Lógico que quanto mais perto do gol, melhor, porque você dribla um e já tem a chance de marcar, mas assim me sinto mais participativo."
Sobre a folga desta quinta-feira, a primeira do time no torneio, brincou com a fadiga do time: "Ninguém está com muita força para estar de folga. Todo mundo vai querer descansar, porque hoje [ontem] tivemos que nos esforçar ao máximo. Os japoneses não pararam de correr um minuto."
O goleiro Marcos, que estava adiantado no primeiro gol do Japão, disse que a bola o atrapalhou. "Como os goleiros têm reclamado, essa bola foi feita para fazer gol de longa distância, ela oscila muito." E falou também da falta de ritmo: "É claro que, em 20 dias no banco, você sente um pouco, perde um pouco o ritmo. Mas o que vale é que o Brasil se classificou".
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Leia cobertura completa sobre a Copa das Confederações
Pela primeira vez, Robinho admite que pode ir para o Real Madrid
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PAULO COBOS
da Folha de S.Paulo, em Colônia (ALE)
Robinho abandonou ontem o tom esquivo que tem marcado suas respostas sobre a transferência para o Real Madrid. E, pela primeira vez, disse que o negócio pode estar perto de ser fechado.
Questionado se haveria alguma novidade sobre o caso nas próximas horas, o craque do Santos afirmou: "No momento, não quero falar sobre isso. Pois se porventura o Brasil perder, e Deus queira que isso não aconteça, vão dizer que eu estava com a cabeça no Real Madrid. Mas pode ser que sim. E, se isso acontecer, vou ficar muito contente".
O clube continua dizendo que só permite a saída do jogador se o interessado pagar a multa rescisória, de US$ 50 milhões.
Ontem, o procurador do atleta, Wagner Ribeiro, afirmou que "não há proposta, só o interesse do Real Madrid em Robinho".
Como já ocorrera no jogo contra o Paraguai, Robinho comemorou seu gol ontem, no empate de 2 a 2 contra o Japão, fazendo propaganda. Em alusão a um dos seus patrocinadores, a empresa de telefonia Vivo, formou com os dedos a letra vê. "Fiz o gol, que graças a Deus é um momento de felicidade e eu comemoro do jeito que eu quiser. Foi um vê de vitória", afirmou, aos risos.
Diferentemente das eliminatórias, competição com chancela da Fifa, mas organizada pela Confederação Sul-Americana, na Copa das Confederações o cerco a marcas de empresas que não são parceiras da Fifa é rigoroso. Não é permitido exibir logos dos patrocinadores das seleções nas áreas controladas pela entidade.
Ao passarem pelo espaço reservado a entrevistas após os jogos, os atletas do Brasil precisam cobrir com um esparadrapo os nomes de Guaraná Antarctica e Vivo estampados nos bonés. "Não tenho nada a ver com a Fifa", declarou Robinho.
O melhor do Brasil em campo, Ronaldinho disse que se sentiu mais solidário. "Deu para participar mais do jogo, vir um pouquinho mais para o meio, ajudando os dois volantes e deixando o Kaká mais à frente. Lógico que quanto mais perto do gol, melhor, porque você dribla um e já tem a chance de marcar, mas assim me sinto mais participativo."
Sobre a folga desta quinta-feira, a primeira do time no torneio, brincou com a fadiga do time: "Ninguém está com muita força para estar de folga. Todo mundo vai querer descansar, porque hoje [ontem] tivemos que nos esforçar ao máximo. Os japoneses não pararam de correr um minuto."
O goleiro Marcos, que estava adiantado no primeiro gol do Japão, disse que a bola o atrapalhou. "Como os goleiros têm reclamado, essa bola foi feita para fazer gol de longa distância, ela oscila muito." E falou também da falta de ritmo: "É claro que, em 20 dias no banco, você sente um pouco, perde um pouco o ritmo. Mas o que vale é que o Brasil se classificou".
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