14/07/2005 - 09h16

Palhinha, Zetti e Telê apostam no São Paulo na decisão da Libertadores

EDUARDO ARRUDA
RODRIGO BUENO
TONI ASSIS
da Folha de S.Paulo

Um foi o herói do primeiro título da Libertadores e provocou a explosão da torcida ao defender um pênalti de Gamboa. O outro jogou fora o sonho do tri da América, também numa penalidade, e viu sua trajetória no clube se esvair. Zetti e Palhinha viveram momentos de alegria com a conquista do bi da Libertadores em 1992 e 1993 e sofreram com a perda do título em 1994.

Hoje, acham que o título está para o dono da casa, mas recomendam cuidado. "Decidir com um brasileiro torna as coisas mais difíceis. Contra time de outro país, tudo ganha outro sentimento. O Atlético-PR conhece bem o São Paulo e o Morumbi. Mas time por time o São Paulo leva vantagem", falou o ex-goleiro Zetti, 39.

Para o meia Palhinha, 37, que hoje defende o Atlético Farroupilha, da segunda divisão do Rio Grande do Sul, a vitória deve ficar com o São Paulo, mas faz um alerta.

"Fácil não vai ser. O São Paulo tem que apertar no início e fazer gol logo. Aí vão ter de sair para empatar e abrir a defesa", diz Palhinha, que ainda lamenta o pênalti contra o Vélez. "Perdemos a chance no tempo normal. Quando perdi a cobrança, foi uma tristeza muito grande." Ele afirma que vai ficar de olho na TV. "Não tem como não ver esse jogo. Vou torcer muito", completou.

O mesmo diz Telê Santana, 73, em Belo Horizonte, onde vive com a família. Mesmo sob muitos cuidados médicos, garante torcer pelo time. "Creio que o São Paulo vai vencer. Tem um time que joga para a frente, rápido, digno das tradições do clube e daquela equipe que treinei. Vou torcer muito", diz o ex-treinador por intermédio do filho Renê.

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