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22/08/2005
-
10h03
PAULO COBOS
da Folha de S.Paulo
Um salto histórico. Esse é o balanço da bilheteria do Brasileiro-05 ao final do primeiro turno.
Segundo dados divulgados pela CBF, o campeonato tem uma média de 13,3 mil pagantes. Isso representa um crescimento de 65% em relação ao ano passado. Quando comparado com o que aconteceu apenas na primeira metade de 2004, o crescimento da atual edição fica perto dos 75%.
Só uma vez o Nacional teve uma diferença de público positiva maior. Mas uma olhada com lupa nesse momento deixa o que acontece agora mais impressionante.
O Brasileiro de 1980 teve uma média de público, segundo números da revista "Placar", 127% maior do que o de 1979.
Mas na ocasião a competição sofreu um enxugamento recorde, afastando times de pouca expressão e raros torcedores.
Foram 94 participantes na edição de 1979 e 44 em 1980.
Na atual edição, o campeonato também diminuiu, mas em apenas dois clubes.
Na rodada derradeira do primeiro turno, as arquibancadas ficaram ainda mais cheias.
O Corinthians levou quase 32 mil pagantes ao Pacaembu no empate contra o Goiás. Na despedida de Robinho, os ingressos na Vila se esgotaram. No sábado, mais de 20 mil pessoas pagaram para ver a vingança do Atlético-PR contra o São Paulo. Depois de bilheterias decepcionantes em Volta Redonda, onde manda seus jogos enquanto o Maracanã é reformado, o Fluminense levou mais de 15 mil pagantes ao estádio no empate contra o Palmeiras.
São várias as receitas que explicam o motivo de o Brasileiro atrair mais gente agora. Em alguns casos, os resultados em campo bastam. É o que acontece, especialmente, com o Corinthians.
Mesmo sem baixar os preços dos ingressos, o clube, líder ao final do primeiro turno, quase dobrou em relação ao ano passado.
O Coritiba, que está entre os top 3 da bilheteria, apostou na remodelação de seu estádio, muito mais confortável agora.
Mas é o fim da obrigatoriedade de um preço mínimo para as entradas que impulsionam a bilheteria, o que fez o valor médio dos ingressos despencar.
No ano passado, o Brasileiro teve uma média de R$ 11,8 por ingresso. Agora, é de R$ 9,6.
A competição de 2005 ainda tem promoções como a da Nestlé, que compra a carga total de determinadas partidas e as repassa para seus clientes.
E, se repetido o que aconteceu na temporada passada, a tendência é que a média da edição 2005 cresça no segundo turno.
A metade final do campeonato de 2004 apresentou um crescimento de quase 10% na média de entradas vendidas.
É verdade que Robinho vai embora, mas com a disputa pelo título acirrada e o desespero contra o rebaixamento cada vez maior, não irão faltar atrações para a tendência se repetir neste ano.
Virada de mesa
Apesar do entusiasmo com o que acontece agora, o Brasileiro ainda está longe de alcançar o sucesso de público de antes da sua última virada de mesa.
Em 1999, um ano antes do tumulto que criou a Copa João Havelange e seus mais de cem inscritos, o Nacional registrou mais de 17 mil pagantes por jogo.
Para o recorde histórico da competição o fosso é ainda maior. Em 1983, com o Flamengo no auge, puxando a turma, a média do torneio foi de 23 mil fãs por partida nas arquibancadas.
Especial
Leia cobertura completa sobre o Campeonato Brasileiro
Campeonato Brasileiro-2005 vê bilheteria aumentar 65%
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da Folha de S.Paulo
Um salto histórico. Esse é o balanço da bilheteria do Brasileiro-05 ao final do primeiro turno.
Segundo dados divulgados pela CBF, o campeonato tem uma média de 13,3 mil pagantes. Isso representa um crescimento de 65% em relação ao ano passado. Quando comparado com o que aconteceu apenas na primeira metade de 2004, o crescimento da atual edição fica perto dos 75%.
Só uma vez o Nacional teve uma diferença de público positiva maior. Mas uma olhada com lupa nesse momento deixa o que acontece agora mais impressionante.
O Brasileiro de 1980 teve uma média de público, segundo números da revista "Placar", 127% maior do que o de 1979.
Mas na ocasião a competição sofreu um enxugamento recorde, afastando times de pouca expressão e raros torcedores.
Foram 94 participantes na edição de 1979 e 44 em 1980.
Na atual edição, o campeonato também diminuiu, mas em apenas dois clubes.
Na rodada derradeira do primeiro turno, as arquibancadas ficaram ainda mais cheias.
O Corinthians levou quase 32 mil pagantes ao Pacaembu no empate contra o Goiás. Na despedida de Robinho, os ingressos na Vila se esgotaram. No sábado, mais de 20 mil pessoas pagaram para ver a vingança do Atlético-PR contra o São Paulo. Depois de bilheterias decepcionantes em Volta Redonda, onde manda seus jogos enquanto o Maracanã é reformado, o Fluminense levou mais de 15 mil pagantes ao estádio no empate contra o Palmeiras.
São várias as receitas que explicam o motivo de o Brasileiro atrair mais gente agora. Em alguns casos, os resultados em campo bastam. É o que acontece, especialmente, com o Corinthians.
Mesmo sem baixar os preços dos ingressos, o clube, líder ao final do primeiro turno, quase dobrou em relação ao ano passado.
O Coritiba, que está entre os top 3 da bilheteria, apostou na remodelação de seu estádio, muito mais confortável agora.
Mas é o fim da obrigatoriedade de um preço mínimo para as entradas que impulsionam a bilheteria, o que fez o valor médio dos ingressos despencar.
No ano passado, o Brasileiro teve uma média de R$ 11,8 por ingresso. Agora, é de R$ 9,6.
A competição de 2005 ainda tem promoções como a da Nestlé, que compra a carga total de determinadas partidas e as repassa para seus clientes.
E, se repetido o que aconteceu na temporada passada, a tendência é que a média da edição 2005 cresça no segundo turno.
A metade final do campeonato de 2004 apresentou um crescimento de quase 10% na média de entradas vendidas.
É verdade que Robinho vai embora, mas com a disputa pelo título acirrada e o desespero contra o rebaixamento cada vez maior, não irão faltar atrações para a tendência se repetir neste ano.
Virada de mesa
Apesar do entusiasmo com o que acontece agora, o Brasileiro ainda está longe de alcançar o sucesso de público de antes da sua última virada de mesa.
Em 1999, um ano antes do tumulto que criou a Copa João Havelange e seus mais de cem inscritos, o Nacional registrou mais de 17 mil pagantes por jogo.
Para o recorde histórico da competição o fosso é ainda maior. Em 1983, com o Flamengo no auge, puxando a turma, a média do torneio foi de 23 mil fãs por partida nas arquibancadas.
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