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05/10/2005
-
10h10
ADALBERTO LEISTER FILHO
RICARDO PERRONE
da Folha de S.Paulo
Edilson Pereira de Carvalho não terá de dar explicações sobre o escândalo da arbitragem à CPI dos Bingos, que rejeitou ontem requerimento para ouvi-lo.
No mesmo dia, a comissão aprovou a convocação do empresário Nagib Fayad, o Gibão, operador das apostas que geraram a fraude em jogos do Brasileiro, do Paulista e da Libertadores e é ligado a casas de bingo. A data para o depoimento não foi marcada.
Faltou à comissão votar sobre os pedidos de quebra do sigilo bancário, telefônico e fiscal da dupla. Todas as solicitações sobre o caso foram feitas pelo senador Tião Viana (PT-AC).
"A maioria entendeu que o juiz já deu as explicações que tinha que dar para a polícia. Em relação ao Fayad, o entendimento é que, por estar envolvido com casas de bingo, está relacionado ao tema investigado pela CPI", afirmou o senador Efraim Morais (PFL-PB), presidente da comissão.
Antes da votação, a base governista avaliava que a oposição barraria os dois depoimentos para deixar o tema fora das investigações. Os opositores alegavam que a intenção do PT era apenas incluir o tema para desviar a atenção de assuntos ligados diretamente ao governo.
A oposição trabalhava também com a possibilidade de aprovar os dois depoimentos, mas demorar para convocar Gibão e Carvalho.
Há ainda a chance de uma CPI para investigar a arbitragem brasileira ser instalada na Câmara. É o que a base governista tenta desde a semana passada.
A aprovação da ida de Fayad à CPI, causou surpresa a Cássio Paoletti, advogado do empresário no esquema de manipulação de resultados dos jogos do Brasileiro.
"Não posso imaginar o que a CPI dos Bingos tem a ver com o Nagib Fayad. Não sei onde isso pode atingir o meu cliente. Está parecendo o samba do crioulo doido", falou Paoletti.
A estratégia a ser seguida a partir de agora pelo advogado é manter o seu cliente longe dos holofotes, até que o processo criminal --referente ao esquema de manipulação dos resultados de jogos do Brasileiro-- seja formado.
"Até lá não vamos participar de debate público", completou.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
Leia o que já foi publicado sobre o escândalo de arbitragem
CPI dos Bingos chama empresário e descarta árbitro
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RICARDO PERRONE
da Folha de S.Paulo
Edilson Pereira de Carvalho não terá de dar explicações sobre o escândalo da arbitragem à CPI dos Bingos, que rejeitou ontem requerimento para ouvi-lo.
No mesmo dia, a comissão aprovou a convocação do empresário Nagib Fayad, o Gibão, operador das apostas que geraram a fraude em jogos do Brasileiro, do Paulista e da Libertadores e é ligado a casas de bingo. A data para o depoimento não foi marcada.
Faltou à comissão votar sobre os pedidos de quebra do sigilo bancário, telefônico e fiscal da dupla. Todas as solicitações sobre o caso foram feitas pelo senador Tião Viana (PT-AC).
"A maioria entendeu que o juiz já deu as explicações que tinha que dar para a polícia. Em relação ao Fayad, o entendimento é que, por estar envolvido com casas de bingo, está relacionado ao tema investigado pela CPI", afirmou o senador Efraim Morais (PFL-PB), presidente da comissão.
Antes da votação, a base governista avaliava que a oposição barraria os dois depoimentos para deixar o tema fora das investigações. Os opositores alegavam que a intenção do PT era apenas incluir o tema para desviar a atenção de assuntos ligados diretamente ao governo.
A oposição trabalhava também com a possibilidade de aprovar os dois depoimentos, mas demorar para convocar Gibão e Carvalho.
Há ainda a chance de uma CPI para investigar a arbitragem brasileira ser instalada na Câmara. É o que a base governista tenta desde a semana passada.
A aprovação da ida de Fayad à CPI, causou surpresa a Cássio Paoletti, advogado do empresário no esquema de manipulação de resultados dos jogos do Brasileiro.
"Não posso imaginar o que a CPI dos Bingos tem a ver com o Nagib Fayad. Não sei onde isso pode atingir o meu cliente. Está parecendo o samba do crioulo doido", falou Paoletti.
A estratégia a ser seguida a partir de agora pelo advogado é manter o seu cliente longe dos holofotes, até que o processo criminal --referente ao esquema de manipulação dos resultados de jogos do Brasileiro-- seja formado.
"Até lá não vamos participar de debate público", completou.
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