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06/10/2005 - 09h31

Presidente da CBF esteve em CPIs do Futebol e da Nike

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da Folha de S.Paulo

A ida de Ricardo Teixeira a Brasília terá efeito de filme repetido: de outubro de 2000 a junho de 2001 ele marcou presença nas CPIs do Futebol e da CBF-Nike, quando teve seu sigilo bancário e fiscal quebrado.

Em dezembro de 2000, o presidente da CBF prestou depoimento de quase cinco horas no Senado, na CPI do Futebol. Alegou que a entidade apresentava déficits anuais mesmo depois de assinar contrato com a Nike, em 1996, e defendeu-se da acusação de que firmou contratos, em 1998, com 43% de juros. Outros que prestaram depoimentos foram Vanderlei Luxemburgo, Eurico Miranda e o empresário J.Hawilla, amigo de Teixeira. Na época, a Receita Federal autuou a CBF em R$ 14.408.660,80 por dívidas com o Fisco.

Hoje presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo foi também presidente da CPI da CBF-Nike, que contou com declarações de Zagallo, João Havelange e do atacante Ronaldo, então na Inter de Milão.

Ao unir forças com Pelé --a quem indicou como sucessor no comando da CBF--, Teixeira foi acusado por Rebelo de fazer complô para tentar enfraquecer o trabalho das CPIs.

O dirigente explicou aos deputados não apenas negócios da confederação que preside, mas também atividades pessoas e de suas empresas fora do futebol, como o restaurante carioca El Turf. Em janeiro de 2002, Teixeira obteve liminar da Justiça proibindo a impressão e distribuição do livro "CBF-Nike", de autoria dos deputados Sílvio Torres e Aldo Rebelo. A obra relatava todas as investigações que devassaram seus negócios.

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