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11/10/2005
-
09h03
da Folha de S.Paulo
Para uns, o céu. Para outros, o inferno. Após a rodada derradeira das eliminatórias africanas da Copa, a festa não pára nos países classificados, e Camarões vê uma revolta que ameaça Wome, zagueiro que perdeu um pênalti no último minuto contra o Egito.
Na Costa do Marfim, os jogadores desfilaram em carro do Exército e foram condecorados pelo presidente Laurent Gbagbo. Cada jogador receberá 46 mil euros de premiação pela inédita vaga para o Mundial. A comissão técnica recebeu a mesma gratificação após os 3 a 1 no Sudão.
Gana e Togo, que assim como a Costa do Marfim se classificaram no sábado, viam até ontem grandes celebrações populares. Togo decretou feriado e uma multidão saiu às ruas com as camisas amarelas da seleção, que também estreará na Copa.
O presidente de Togo, Faure Gnassingbe, deu as boas vindas aos jogadores em cerimônia vista por milhares de torcedores.
Já em Camarões, país que teve eliminação dramática, a situação teve que ser controlada pela polícia. Após o 1 a 1 com o Egito, placar que tirou o time da Copa, os jogadores tiveram que ficar mais de três horas no estádio por segurança.
Torcedores ameaçaram queimar a casa do zagueiro Wome, que falhou na penalidade máxima que poderia levar o time a mais uma Copa. "Ele quis bater. Estava muito confiante", disse Eto'o, atacante do Barcelona.
África vê alegria e confusão por conta da Copa
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Para uns, o céu. Para outros, o inferno. Após a rodada derradeira das eliminatórias africanas da Copa, a festa não pára nos países classificados, e Camarões vê uma revolta que ameaça Wome, zagueiro que perdeu um pênalti no último minuto contra o Egito.
Na Costa do Marfim, os jogadores desfilaram em carro do Exército e foram condecorados pelo presidente Laurent Gbagbo. Cada jogador receberá 46 mil euros de premiação pela inédita vaga para o Mundial. A comissão técnica recebeu a mesma gratificação após os 3 a 1 no Sudão.
Gana e Togo, que assim como a Costa do Marfim se classificaram no sábado, viam até ontem grandes celebrações populares. Togo decretou feriado e uma multidão saiu às ruas com as camisas amarelas da seleção, que também estreará na Copa.
O presidente de Togo, Faure Gnassingbe, deu as boas vindas aos jogadores em cerimônia vista por milhares de torcedores.
Já em Camarões, país que teve eliminação dramática, a situação teve que ser controlada pela polícia. Após o 1 a 1 com o Egito, placar que tirou o time da Copa, os jogadores tiveram que ficar mais de três horas no estádio por segurança.
Torcedores ameaçaram queimar a casa do zagueiro Wome, que falhou na penalidade máxima que poderia levar o time a mais uma Copa. "Ele quis bater. Estava muito confiante", disse Eto'o, atacante do Barcelona.
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