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17/12/2005 - 09h45

Fifa pode abrir vaga para clube do país-sede no próximo Mundial

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TONI ASSIS
da Folha de S.Paulo, no Japão

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse ontem em conferência de imprensa no Japão que o Mundial de Clubes encontrou seu formato correto apenas agora, mas apontou para algumas mudanças na organização do torneio, em especial devido ao público apenas razoável nos jogos.

"Vamos estudar para os próximos anos se contaremos com um time do país-sede para trazer público. Nada garante que um time japonês seja o campeão da Ásia", disse Blatter. No entanto, viu avanços em relação às edições patrocinadas pela Toyota e à edição vencida pelo Corinthians no Maracanã, em 2000.

"Os clubes que venceram a disputa desde 1960 podem se proclamar campeões mundiais, mas era uma disputa com apenas dois continentes. Agora, está mais justo, mais democrático com seis equipes. Sobre a edição no Brasil, preparada em 1999 e realizada em 2000, ela teve times convidados e viu final brasileira entre Vasco e Corinthians. Não dá para comparar com a edição deste ano. Este é o formato correto", afirmou o mandatário da Fifa.

Mostrando-se "surpreso" com o desempenho do Al Ittihad, o dirigente suíço disse que isso só reforça a tese de que "a diferença entre os continentes já não é grande" e elogiou a organização, mas lamentou o fato de os estádios não estarem mais cheios.

"Não pensávamos que teríamos milhares de torcedores nos jogos, mas esperamos ver um estádio cheio na final de domingo."

Dizendo que os estádios estão "meio cheios" e não "meio vazios", ele pediu para o ano que vem, quando a disputa acontecerá no Japão entre os dias 10 e 17 de dezembro, que as partidas aconteçam em estádios cobertos.

"Não só no Japão, mas nos países com clima como o que estamos vendo aqui nos jogos, é bom ter estádios cobertos, como o de Sapporo e o de Toyota. Na Copa, os estádios em Frankfurt e em Gelsenkirchen serão cobertos."

Urs Linsi, secretário-geral da Fifa, exaltou alguns números da competição. "Nas quatro primeiras partidas, tivemos 16 cartões amarelos e um vermelho."

"Nenhum dos 16 exames antidoping deu resultado positivo. O jogo com mais público teve 42 mil espectadores. O pico de audiência local nos jogos foi de 14,2 pontos, alto para padrões japoneses. A final passará em 179 países e teremos audiência global estimada de 800 milhões de pessoas", disse.

O presidente do Comitê Organizador do Mundial de Clubes, o russo Viacheslav Koloskov, disse que os "resultados foram bastante positivos" no que se refere à organização do torneio.

"Recebemos relatórios sobre segurança, do Comitê Técnico e tudo transcorreu muito bem", disse ele, que, assim como os dirigentes japoneses presentes, prometeu melhoras para as próximas edições do Mundial.

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