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09/02/2006
-
10h20
da Agência Folha, em Campinas
Com um início de semana turbulento após a derrota para o São Paulo por 4 a 2, no último domingo, no Morumbi, o Palmeiras viveu uma noite tensa, ontem, em Campinas, onde empatou por 1 a 1, com o Guarani.
No intervalo da partida, o repórter José Henrique Semedo, da rádio Central de Campinas, disse ter sido agredido pelo técnico Emerson Leão, ainda na saída do gramado.
"Perguntei a ele se não achava que a equipe estava muito aberta, e ele me respondeu dizendo que tinha muita coisa aberta. Eu disse que ele havia sido muito simpático, quando vi ele estava ao meu lado e me deu um soco", disse o repórter em entrevista ao canal "Sportv".
Leão, no entanto, fez sua defesa no final da partida. "Eu também fui vítima e todos têm de saber os dois lados. O repórter colocou o microfone na minha boca e bateu no meu dente. Daí, ele me mandou para aquele lugar e me deu um pontapé", disse o treinador.
Ao voltar do intervalo, quando foi cercado pelos repórteres que pediam explicação sobre a agressão, o treinador teve novo entrevero. Ele empurrou um cinegrafista, Warlei Marques, da TV Brasil, e também o repórter Leandro Quesada, da rádio Bandeirantes de São Paulo.
Ambos disseram que também prestariam queixa contra Leão, que justificou o caso como um acidente. Segundo o treinador, ele pediu licença aos repórteres e os dois que se queixaram dos empurrões teriam se atirado no chão --ambos disseram que foram empurrados pelo treinador.
"Eu os desculpo por terem fechado a minha passagem", disse Leão, que logo depois da partida, ainda em campo, foi escoltado por policiais até o vestiário.
O capitão da PM, Hélio Rossi, informou que o treinador palmeirense teria de ser levado ao Distrito Policial para que fosse registrado boletim de ocorrência sobre a agressão a Semedo.
A rádio Central informou ter acionado seu departamento jurídico para, além de registrar a agressão, processar o técnico. O repórter faria um exame de corpo de delito e formalizaria a queixa no 5º DP de Campinas.
Na esfera desportiva, o técnico também pode ter de responder por sua conduta. Os relatos dos problemas no Brinco de Ouro também seriam encaminhados para que a arbitragem anexasse os documentos na súmula da partida.
O narrador da rádio Central, Alberto César, após a agressão, não poupou Leão durante a transmissão. "Nós, da rádio Central, daremos todo o respaldo ao repórter, e esta agressão não pode ficar impune. O Leão já provou que é um mau caráter e um arrogante."
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Líder, Leão agride repórteres e vai parar na delegacia
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Com um início de semana turbulento após a derrota para o São Paulo por 4 a 2, no último domingo, no Morumbi, o Palmeiras viveu uma noite tensa, ontem, em Campinas, onde empatou por 1 a 1, com o Guarani.
No intervalo da partida, o repórter José Henrique Semedo, da rádio Central de Campinas, disse ter sido agredido pelo técnico Emerson Leão, ainda na saída do gramado.
"Perguntei a ele se não achava que a equipe estava muito aberta, e ele me respondeu dizendo que tinha muita coisa aberta. Eu disse que ele havia sido muito simpático, quando vi ele estava ao meu lado e me deu um soco", disse o repórter em entrevista ao canal "Sportv".
Leão, no entanto, fez sua defesa no final da partida. "Eu também fui vítima e todos têm de saber os dois lados. O repórter colocou o microfone na minha boca e bateu no meu dente. Daí, ele me mandou para aquele lugar e me deu um pontapé", disse o treinador.
Ao voltar do intervalo, quando foi cercado pelos repórteres que pediam explicação sobre a agressão, o treinador teve novo entrevero. Ele empurrou um cinegrafista, Warlei Marques, da TV Brasil, e também o repórter Leandro Quesada, da rádio Bandeirantes de São Paulo.
Ambos disseram que também prestariam queixa contra Leão, que justificou o caso como um acidente. Segundo o treinador, ele pediu licença aos repórteres e os dois que se queixaram dos empurrões teriam se atirado no chão --ambos disseram que foram empurrados pelo treinador.
"Eu os desculpo por terem fechado a minha passagem", disse Leão, que logo depois da partida, ainda em campo, foi escoltado por policiais até o vestiário.
O capitão da PM, Hélio Rossi, informou que o treinador palmeirense teria de ser levado ao Distrito Policial para que fosse registrado boletim de ocorrência sobre a agressão a Semedo.
A rádio Central informou ter acionado seu departamento jurídico para, além de registrar a agressão, processar o técnico. O repórter faria um exame de corpo de delito e formalizaria a queixa no 5º DP de Campinas.
Na esfera desportiva, o técnico também pode ter de responder por sua conduta. Os relatos dos problemas no Brinco de Ouro também seriam encaminhados para que a arbitragem anexasse os documentos na súmula da partida.
O narrador da rádio Central, Alberto César, após a agressão, não poupou Leão durante a transmissão. "Nós, da rádio Central, daremos todo o respaldo ao repórter, e esta agressão não pode ficar impune. O Leão já provou que é um mau caráter e um arrogante."
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