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18/02/2006 - 10h01

Fifa dá vaga a campeão japonês no Mundial de Clubes

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LUÍS FERRARI
da Folha de S.Paulo

Para evitar estádios vazios no Mundial de Clubes, a Fifa abriu ontem as portas para a entrada do campeão japonês na competição, que teve o número de times ampliado de seis para sete.

Na edição deste ano, será retomada a participação do vencedor da campeonato nacional do país anfitrião. Foi desta forma que o Corinthians, vencedor do primeiro torneio promovido pela Fifa, em 2000, no Brasil, se habilitou para disputar o interclubes.

O fato de o time do Parque São Jorge ter se credenciado para aquela competição sem ter ganho antes a Libertadores é um dos argumentos usados por torcedores dos times rivais para desmerecer o Mundial corintiano.

A entrada do campeão japonês é um reflexo do novo mapa do futebol mundial. A partir deste ano, a Austrália passou a ser considerada um país asiático pela Fifa.

Sem os clubes australianos, o torneio da Oceania perde suas maiores forças.

"Com a saída das equipes da Austrália, o torneio continental da Oceania será disputado praticamente só por times amadores. Por isso, a Fifa decidiu que o vencedor daquela competição irá enfrentar o campeão japonês por uma vaga nas quartas-de-final do Mundial", afirmou o assessor de imprensa da CBF, Rodrigo Paiva, após consultar Ricardo Teixeira, presidente da entidade, que participou da reunião da Fifa na Suíça.

A medida permite que dois clubes japoneses disputem o Mundial, já que as equipes nipônicas ainda podem obter a vaga para o torneio intercontinental com o título do Campeonato Asiático.

Exceto pela entrada do sétimo time no torneio, o Mundial deste ano deverá manter o formato da edição do ano passado, vencida pelo São Paulo --os campeões da Libertadores e da Copa dos Campeões (o principal torneio interclubes europeu) iniciam suas participações apenas nas semifinais.

Além do argumento técnico, pesou na entrada de um representante japonês o público da última edição, considerado pequeno.

Em 2005, nenhum dos jogos do Mundial lotou os estádios. O melhor índice de presença ocorreu na final entre São Paulo e Liverpool, com 92% de lotação. Nas quartas-de-final, nem sequer metade do espaço para o público foi ocupado. Na disputa do quinto lugar, cerca de 75% do estádio de Tóquio ficou vazio. Mesmo na estréia são-paulina, contra o saudita Al Ittihad, houve encalhe de 28.490 entradas --quase a capacidade atual do Parque Antarctica.

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