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02/03/2006 - 09h00

AmBev faz papel de promotor de jogos esdrúxulos da seleção

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PAULO COBOS
da Folha de S.Paulo, em Moscou

Depois da Nike, que fez a seleção realizar jogos esdrúxulos quando tinha o poder de organizar amistosos devido a contrato com a CBF, agora é a AmBev que faz esse papel.

A cada ano a empresa tem o direito de explorar uma partida. E nas últimas três temporadas colocou o time pentacampeão em "grandes roubadas".

Em 2004, o Brasil foi até Barcelona enfrentar a seleção da Catalunha, que nem reconhecida pela Fifa é. No ano passado, e equipe foi à Ásia desafiar a mais do que inexpressiva Hong Kong, que nunca nem perto de uma Copa do Mundo chegou. Agora, o frio russo e o lamentável gramado de Moscou.

Nessas ocasiões, a empresa, que estampa a marca de um refrigerante no uniforme de treino da seleção brasileira, deixou esse produto de lado para promover sua cerveja.

Ontem, em Moscou, na vitória brasileira sobre a Rússia por 1 a 0, a marca de maior visibilidade nas placas publicitárias era de uma das marcas da bebida alcoólica.

Só pelos jogos contra Hong Kong e Rússia, a AmBev arrecadou mais de US$ 2,5 milhões, ou cerca de um quarto do que paga por ano à CBF.

A empresa ainda aproveita os jogos para convidar clientes e fornecedores.

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