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Caio Guatelli/Folha Imagem
Hugo Hoyma e Lígia da Silva durante partida, no auditório da Folha
Foi realizada quinta-feira (11/5), às 15h no auditório da Folha, a primeira palestra do ciclo promovido pelo jornal e pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro) que apresentará ao público bate-papos com atletas do Brasil que irão participar da Olimpíada de Sydney (Austrália), em setembro. A estréia do evento contou com a participação dos mesa-tenistas Hugo Hoyama e Lígia da Silva (clique aqui para saber mais sobre os atletas).
Os temas principais da palestra foram as possibilidades reais de uma medalha este ano para o tênis de mesa nacional e a falta de visibilidade do esporte no Brasil. "As chances são remotas, mas este ano eu estou mais preparado do que em Atlanta e imagino que pode haver sim a possibilidade de uma medalha", afirmou Hoyama, que conseguiu a nona colocação na Olimpíada dos EUA, entre os 64 atletas com participação na modalidade.
Lígia também afirmou que muito dificilmente os atletas brasileiros conseguirão vencer jogadores de outros países com maior tradição no esporte, como a China e a Suécia, mas frisou: "De qualquer maneira, é necessário empenho. Não dá para se desfazer de um sonho desses assim". A mesa-tenista, de 17 anos, vai disputar em Sydney a sua primeira Olimpíada.
Quanto a falta de visibilidade do esporte, segundo os atletas, parte se deve à ausência de apoio de clubes e patrocinadores (os dois mesa-tenistas fazem parte da equipe do clube Vasco da Gama, um dos pioneiros, entre as grandes associações esportivas, no apoio ao tênis de mesa), parte está na confusão do público, ao não conseguir diferenciar ping-pong e tênis de mesa e em não ver a modalidade como algo sério.
"Nós fazemos promoções, em praças de São Paulo e do Rio de Janeiro, para divulgar o esporte nas quais quem conseguir defender de maneira correta cinco saques meus ganha um carro. As pessoas chegam ao local da promoção trazendo raquetes de casa, achando que, como já jogaram ping-pong, e nove entre dez pessoas já jogaram, vai ser fácil, vai ser a mesma coisa. Até hoje ninguém levou o carro", diverte-se Hoyama.
Ao final da palestra, os atletas fizeram um "bate-bola" em uma mesa montada no auditório. "Mesmo nesse lugar improvisado, quem nunca viu uma partida de tênis de mesa vai notar a diferença", disse Hoyama para o público. Ao final da demonstração, o mesa-tenista perguntou se alguém da platéia gostaria de tentar pegar os cinco saques. Um dos participantes, que treina tênis de mesa e até tinha uma raquete profissional na mochila aceitou o desafio. Se fosse mais uma das promoções, o carro continuaria sem vencedor.


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