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PROFISSÕES/JORNALISMO

Internet dá novo fôlego ao mercado de trabalho

DA REPORTAGEM LOCAL

A Internet deu uma guinada no mercado de trabalho para os jornalistas, garantindo centenas de novos empregos e melhorando o salário de quem já está trabalhando. O crescimento de portais e sites de conteúdo de notícias obrigaram muitas empresas e mídias a se adaptarem à nova realidade do mercado. Além disso, nos últimos meses, surgiram novos jornais e revistas, obrigando investimentos de seus concorrentes.

“O jornalismo on line não mudou apenas a estrutura e o funcionamento das mídias, mas de todo o mercado”, afirmou Marco Antônio Araújo, coordenador do curso de jornalismo da Fundação Cásper Líbero.

A estudante Christiane Bertelli, 19, é um bom exemplo da nova fase vivida pela profissão. Ela ainda não se formou, mas já está com um pé dentro da profissão. “Sempre tive muita facilidade em lidar com o computador. E a Internet me fez descobrir que é possível fazer rádio, TV e impresso num mesmo veículo.”

Christiane, que está no segundo ano do curso, ainda acha importante conciliar a teoria que a faculdade oferece com a prática que o mercado exige. “Quero ainda levar minha experiência de Internet para programas de TV.”

Além de saber lidar com as novas tecnologias, é preciso ter uma boa formação cultural. O aprimoramento de seus conhecimentos é uma exigência da profissão, sempre cheia de altos e baixos. Sobretudo porque o futuro dos inúmeros sites existentes ainda é incerto.

Araújo diz que o bom jornalismo vai sempre exigir senso crítico apurado, boa redação e muitos cursos de aperfeiçoamento. “Há uma tendência no mercado de valorizar mais os profissionais que tenham especializações próprias. O domínio de pelo menos uma língua estrangeira, além do português, são essenciais para conseguir um emprego.”

O jornalista pode trabalhar ainda em assessorias de imprensa, marketing e como relações-públicas em muitas empresas que precisam divulgar seus serviços.

A profissão tem 52 cursos de jornalismo hoje em todo o país. No Estado de São Paulo, são cerca de 12 mil jornalistas, de acordo com o último levantamento do Ministério do Trabalho (1997). A maioria deles trabalha em jornais e revistas. Em 1999, 2.619 pessoas se inscreveram para as 50 vagas de jornalismo da USP. A relação candidato/vaga foi 51,96.

Para ser jornalista, é necessário obter o registro nas delegacias regionais do trabalho. O curso dura quatro anos e as aulas, geralmente, são dadas em meio período.

(FERNANDO TADEU SANTOS)

  • Piso salarial da categoria para jornada de sete horas: R$ 1.360


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