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Alex Silveira fotografo do jornal "Agora São Paulo" que foi atingido por uma bala de borracha |
rofessores, funcionários da saúde, metroviários, motoristas de ônibus reunidos em um protesto por melhores salários na avenida Paulista, centro financeiro de São Paulo. O cenário, preferido dos manifestantes, virou praça de guerra no dia 18 de maio quando a tropa de choque entrou em ação. De um lado, os manifestantes dizem que a tropa de choque partiu para a violência. Do outro, a polícia afirma que teve de agir quando os grevistas invadiram a outra pista da avenida Paulista, impedindo o tráfego. No final, o saldo foi de 38 feridos, incluindo cinco policiais e um fotógrafo do jornal ‘Agora São Paulo‘, e nenhum acordo de reajuste. O governador Mário Covas justificou o uso da tropa de choque. ‘Eles pediram por favor, primeiro. Você viu alguém sair da rua? Lógico que era preciso usar bomba.‘ Já a Apeoesp (sindicato dos professores) diz que vai entrar com representação no Ministério Público, pedindo denúncia criminal pela agressão e indenização por danos morais aos feridos. No dia 25, os grevistas mudaram de endereço e foram protestar na frente do Palácio dos Bandeirantes, residência oficial do governador. Sem truculência ou confronto, os manifestantes continuaram sem resposta, já que Covas não os recebeu. |
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