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O Senhor dos Anéis "O Senhor dos Anéis" é um dos pré-candidatos ao Oscar de efeitos especiais visuais
da Folha Online 10/01/2002
O primeiro filme da saga "O Senhor dos Anéis: A sociedade do Anel" e "Harry Potter e a Pedra Filosofal" estão entre os oito filmes que podem ser indicados ao Oscar de melhores efeitos especiais visuais, anunciou na quarta-feira a Academia das Artes e Ciências Cinematográficas.
Os nomes dos três indicados serão conhecidos no próximo dia 12 de fevereiro, com os candidatos das outras 23 categorias da premiação. A premiação do Oscar acontece no dia 24 de março.
"O Senhor dos Anéis" já foi visto por 1,2 milhão de pessoas em sua primeira semana de exibição no Brasil.
O filme, que estreou no dia 1º, estreou em 350 salas e já está em 402 salas de exibição. A Warner Bros. contou 1.267.355 espectadores até o dia 7.
"O Senhor dos Anéis - A Sociedade dos Anéis", baseado no livro de J.R.R. Tolkien, supera com isso "Harry Potter e a Pedra Filosofal", que levou 1.213.633 pessoas aos cinemas na sua primeira semana de estréia.
Desde que foi lançado no Brasil, no ano passado, "Harry Potter" já foi visto por 4,1 milhões de pessoas, tendo sido o filme mais visto do ano.
"O Senhor dos Anéis" foi escolhido como o melhor filme do ano pelo American Film Institute (AFI), um prêmio recém-criado para servir de preparação ao Oscar.
A AFI criou o seu prêmio para competir com o Globo de Ouro e usa como apelo o fato de ser a primeira premiação-espetáculo do ano.
Exuberância
Dois anos e três episódios separam Frodo Bolseiro, o herói de "O Senhor dos Anéis", de seu destino final, a Montanha da Perdição.
A jornada começa com "A Sociedade do Anel", o primeiro longa da trilogia, que estreou no Brasil em 1º de janeiro, prossegue no Natal de 2002 com o lançamento de "As Duas Torres" e se encerra apenas no Natal de 2003, com "O Retorno do Rei".
Até lá, dependendo da bilheteria, o neozelandês Peter Jackson ("Almas Gêmeas", "Os Espíritos") terá se transformado em um novo James Cameron (o Midas de "Titanic") ou será um cabra marcado para morrer.
Nenhum cineasta teve autonomia para gastar tanto (estima-se que a conta feche em US$ 600 milhões) por tanto tempo (sete anos), mexendo com tanta gente -os fãs do universo fantástico criado pelo inglês J.R.R. Tolkien (1892-1973).
"A Sociedade do Anel" pode até não ser um grande filme, mas é sem dúvida um filme grande, em diversas categorias: duração (três horas), orçamento (cerca de US$ 200 milhões, o dobro do previsto para cada episódio), locações (100), figurantes (20 mil), técnicos (2.400), tempo de filmagem (um ano e meio, já incluídas as cenas para os próximos episódios).
Chega-se, com isso, a uma exuberância impressionante. Cada imagem propõe-se sozinha a encher os olhos -e alguns olhos talvez reclamem, a certa altura, de tanta informação visual.
O cenário é Terra-Média, universo de características medievais no qual se basearam filmes (como "Guerra nas Estrelas"), livros e RPGs. No início, resume-se como o maligno Um Anel vai parar nas mãos de Frodo (Elijah Wood), um jovem hobbit -espécie de ser humano com aspecto de criança e pés peludos.
A única maneira de anular os poderes de Um Anel é jogá-lo onde foi cunhado, no centro do território do Mal. Mas a estrada é longa. Por enquanto, contente-se em saber o que são hobbits, elfos, anões, magos, orcs e um vasto etc. Bem-vindo à Tolkienlândia.
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