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08/02/2001
-
20h19
KARINE RODRIGUES
da Folha de S.Paulo, no Rio
Em relatório que será encaminhado à delegacia de Mangaratiba (a 60km do Rio), que apura as causas do acidente com o ultraleve do músico Herbert Vianna, o coordenador de Defesa Civil da cidade, Antônio Carlos Aniceto vai listar uma série de dificuldades que teve para chegar ao local do acidente.
A principal delas: uma cancela na entrada do condomínio Portobello impedia o acesso.
Aniceto afirma que teve que esperar alguns minutos até que a administração do condomínio autorizasse que a cancela fosse aberta para sua entrada.
"Estou aguardando as informações que solicitei ao DAC (Departamento de Aviação Civil) e ao condomínio Portobello para divulgar o relatório", disse Aniceto.
Para ele, embora a ambulância não tenha demorado mais de 5 minutos para chegar ao condomínio, o veículo demorou para chegar até a praia porque as ruas do condomínio são estreitas e estavam cheias de gente.
O administrador do Portobello, Ricardo Leite, afirmou que a chegada da ambulância não foi dificultada pela cancela do condomínio.
"Eu chamei a ambulância. Como é que eu poderia fechar a cancela?", disse Leite, irritado.
No dia do acidente, Leite havia impedido a entrada de jornalistas no condomínio. Ele explicou que fez isso para não atrapalhar o trabalho da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros e também para manter a segurança dos moradores.
Além disso, disse ele, o local "é uma propriedade privada".
Depoimentos
A cantora Paula Toller, que no dia do acidente estava na casa do ex-Legião Urbana, Dado Villa-Lobos, no condomínio Portobello, será ouvida amanhã pelo delegado José Pedro da Silva, que preside o inquérito.
Também serão ouvidos amanhã funcionários do condomínio Portobello que presenciaram o acidente.
Uma das testemunhas, o estudante Daniel Souza Gonçalves, disse hoje à Folha que não consegue dormir desde o dia do acidente.
"Até hoje, na hora de dormir, fico pensando em tudo o que aconteceu. Fiquei assustado."
Daniel contou ter visto a mulher de Vianna, Lucy _que morreu no acidente_ com os olhos muito inchados e arroxeados. "Não conheço muito disso, mas acho que ela já estava morta", contou.
O coordenador da Defesa Civil, Antônio Carlos Aniceto, contou que ao chegar ao local do desastre, foi logo chamado para atender Lucy.
"Quando constatei que ela estava morta fui atender o Herbert".
Clique aqui para ler mais notícias sobre o acidente com Herbert Vianna
Relatório aponta difícil acesso a local de acidente com Vianna
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da Folha de S.Paulo, no Rio
Em relatório que será encaminhado à delegacia de Mangaratiba (a 60km do Rio), que apura as causas do acidente com o ultraleve do músico Herbert Vianna, o coordenador de Defesa Civil da cidade, Antônio Carlos Aniceto vai listar uma série de dificuldades que teve para chegar ao local do acidente.
A principal delas: uma cancela na entrada do condomínio Portobello impedia o acesso.
Aniceto afirma que teve que esperar alguns minutos até que a administração do condomínio autorizasse que a cancela fosse aberta para sua entrada.
"Estou aguardando as informações que solicitei ao DAC (Departamento de Aviação Civil) e ao condomínio Portobello para divulgar o relatório", disse Aniceto.
Para ele, embora a ambulância não tenha demorado mais de 5 minutos para chegar ao condomínio, o veículo demorou para chegar até a praia porque as ruas do condomínio são estreitas e estavam cheias de gente.
O administrador do Portobello, Ricardo Leite, afirmou que a chegada da ambulância não foi dificultada pela cancela do condomínio.
"Eu chamei a ambulância. Como é que eu poderia fechar a cancela?", disse Leite, irritado.
No dia do acidente, Leite havia impedido a entrada de jornalistas no condomínio. Ele explicou que fez isso para não atrapalhar o trabalho da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros e também para manter a segurança dos moradores.
Além disso, disse ele, o local "é uma propriedade privada".
Depoimentos
A cantora Paula Toller, que no dia do acidente estava na casa do ex-Legião Urbana, Dado Villa-Lobos, no condomínio Portobello, será ouvida amanhã pelo delegado José Pedro da Silva, que preside o inquérito.
Também serão ouvidos amanhã funcionários do condomínio Portobello que presenciaram o acidente.
Uma das testemunhas, o estudante Daniel Souza Gonçalves, disse hoje à Folha que não consegue dormir desde o dia do acidente.
"Até hoje, na hora de dormir, fico pensando em tudo o que aconteceu. Fiquei assustado."
Daniel contou ter visto a mulher de Vianna, Lucy _que morreu no acidente_ com os olhos muito inchados e arroxeados. "Não conheço muito disso, mas acho que ela já estava morta", contou.
O coordenador da Defesa Civil, Antônio Carlos Aniceto, contou que ao chegar ao local do desastre, foi logo chamado para atender Lucy.
"Quando constatei que ela estava morta fui atender o Herbert".
Clique aqui para ler mais notícias sobre o acidente com Herbert Vianna
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