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19/02/2001
-
21h17
da Reuters, em Pachuca (México)
Um padre mexicano que tinha convocado uma queima simbólica de objetos ligados ao desenho animado Pokémon, que é ligado a mensagens subliminares perversas, pediu perdão a seus fiéis no domingo e cancelou o ato previsto.
Algumas semanas atrás, vários meios de comunicação locais informaram que o padre Juan Ramón Bautista ia fazer uma fogueira com as figuras de Pokémon no átrio de sua igreja, numa espécie de ato inquisitório.
Na sexta, porém, ele declarou que a queima seria apenas simbólica -que as crianças e os adultos pisariam sobre as figuras e lhes dariam as costas.
Entretanto, diante de dezenas de jornalistas, pais de família e curiosos, Bautista se arrependeu no último instante e resolveu não fazer nada além de exortar os fiéis de sua paróquia a distanciar-se de qualquer tipo de representação do desenho animado, dando preferência às coisas "agradáveis aos olhos de Deus".
Assim, as centenas de bonecos, fitas de vídeo, figurinhas e outros objetos relacionados aos personagens coloridos de desenhos animados não tiveram um fim drástico -apenas ficaram abandonados sobre várias mesas.
Bautista iniciou a missa perguntando às crianças: "Vocês acreditam em Pokémon?". Ao que elas responderam: "Não".
O padre justificou sua aversão ao personagem pelos danos físicos sofridos por algumas crianças no Japão depois de assistir ao desenho animado na televisão.
Em dezembro de 1997, centenas de crianças japonesas apresentaram sintomas de ardor nos olhos, náuseas, espasmos e ataques epiléticos que se acreditaram ter sido provocados pelos Pokémon.
Os 150 Pokémons, ou Pocket Monsters (monstrinhos de bolso), tiveram origem no Japão, como um videogame da Nintendo. Seu sucesso se ampliou rapidamente, alcançando vários outros produtos como figurinhas colecionáveis, séries televisivas e filmes.
Padre mexicano queria queimar Pokémons, mas pede perdão a fiéis
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Um padre mexicano que tinha convocado uma queima simbólica de objetos ligados ao desenho animado Pokémon, que é ligado a mensagens subliminares perversas, pediu perdão a seus fiéis no domingo e cancelou o ato previsto.
Algumas semanas atrás, vários meios de comunicação locais informaram que o padre Juan Ramón Bautista ia fazer uma fogueira com as figuras de Pokémon no átrio de sua igreja, numa espécie de ato inquisitório.
Na sexta, porém, ele declarou que a queima seria apenas simbólica -que as crianças e os adultos pisariam sobre as figuras e lhes dariam as costas.
Entretanto, diante de dezenas de jornalistas, pais de família e curiosos, Bautista se arrependeu no último instante e resolveu não fazer nada além de exortar os fiéis de sua paróquia a distanciar-se de qualquer tipo de representação do desenho animado, dando preferência às coisas "agradáveis aos olhos de Deus".
Assim, as centenas de bonecos, fitas de vídeo, figurinhas e outros objetos relacionados aos personagens coloridos de desenhos animados não tiveram um fim drástico -apenas ficaram abandonados sobre várias mesas.
Bautista iniciou a missa perguntando às crianças: "Vocês acreditam em Pokémon?". Ao que elas responderam: "Não".
O padre justificou sua aversão ao personagem pelos danos físicos sofridos por algumas crianças no Japão depois de assistir ao desenho animado na televisão.
Em dezembro de 1997, centenas de crianças japonesas apresentaram sintomas de ardor nos olhos, náuseas, espasmos e ataques epiléticos que se acreditaram ter sido provocados pelos Pokémon.
Os 150 Pokémons, ou Pocket Monsters (monstrinhos de bolso), tiveram origem no Japão, como um videogame da Nintendo. Seu sucesso se ampliou rapidamente, alcançando vários outros produtos como figurinhas colecionáveis, séries televisivas e filmes.
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