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02/03/2001
-
13h42
da Folha Online
O jornal americano "The New York Times" elogiou em sua edição de hoje o filme brasileiro "Eu Tu Eles" e comparou a atriz Regina Casé a Sophia Loren e a Anna Magnani, divas do cinema mundial nos anos 60 e subsequentes.
O crítico A. O. Scott asssina o texto que apresenta o filme e tece comentários sobre ele, cuja estréia acontece hoje em Nova York.
Logo no início do texto, ao comentar que a personagem Darlene vive com três maridos, o crítico já dispara: "Mas se Darlene é promíscua, ela é fiel também". Ele elogia a direção de Andrucha Waddington: "tão sedutora e sinuosa quanto a trilha sonora de Gilberto Gil".
De acordo com a crítica, o filme mistura elementos de um neorrealismo rural, de novela e de comédia sexual. Fala também que a narrativa simples de uma vida amorosa complicada é encantadora.
O texto também faz elogios ao roteiro de Elena Soárez e à fotografia, assinada por Breno Silveira. Para o "New York Times", o uso da luz natural do país e os enquadramentos do céu claro e limpo do Nordeste são pontos positivos ao filme.
A. O. Scott vai além: diz no texto que o filme, como todos os homens que há nele, pertencem a Darlene, ou a Regina Casé, que mostra um corpo "cheio" e uma maturidade sexual não-vista no cinema desde que os filmes italianos de amor saíram de moda.
A crítica informa que Regina Casé é uma das mais populares atrizes da TV brasileira e diz que ela combina a sensualidade e sedução de Sophia Loren nos anos 60 com o maternalismo trágico da atriz Anna Magnani.
O texto comenta que o corpo da atriz não é ideal para os padrões hollywoodianos, como os de Jennifer Lopez ou de Monica Bellucci ("Malena", que concorre ao Oscar, mas ainda não estreou no Brasil), mas garante um certo erotismo ao filme.
O jornal norte-americano conclui que o filme é uma obra que casa humor e magia de uma tradição regional brasileira com sentimentos muito modernos da psicologia humana entre homens e mulheres, mostrando a supremacia feminina em meio a uma "cultura macho". Comenta também que a realização do filme e atuação do elenco são inteligentes e foram feitas com um "amor evidente".
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"NY Times" elogia "Eu Tu Eles" e compara Regina Casé a Sophia Loren
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O jornal americano "The New York Times" elogiou em sua edição de hoje o filme brasileiro "Eu Tu Eles" e comparou a atriz Regina Casé a Sophia Loren e a Anna Magnani, divas do cinema mundial nos anos 60 e subsequentes.
Divulgação Regina Casé |
Logo no início do texto, ao comentar que a personagem Darlene vive com três maridos, o crítico já dispara: "Mas se Darlene é promíscua, ela é fiel também". Ele elogia a direção de Andrucha Waddington: "tão sedutora e sinuosa quanto a trilha sonora de Gilberto Gil".
De acordo com a crítica, o filme mistura elementos de um neorrealismo rural, de novela e de comédia sexual. Fala também que a narrativa simples de uma vida amorosa complicada é encantadora.
O texto também faz elogios ao roteiro de Elena Soárez e à fotografia, assinada por Breno Silveira. Para o "New York Times", o uso da luz natural do país e os enquadramentos do céu claro e limpo do Nordeste são pontos positivos ao filme.
A. O. Scott vai além: diz no texto que o filme, como todos os homens que há nele, pertencem a Darlene, ou a Regina Casé, que mostra um corpo "cheio" e uma maturidade sexual não-vista no cinema desde que os filmes italianos de amor saíram de moda.
A crítica informa que Regina Casé é uma das mais populares atrizes da TV brasileira e diz que ela combina a sensualidade e sedução de Sophia Loren nos anos 60 com o maternalismo trágico da atriz Anna Magnani.
O texto comenta que o corpo da atriz não é ideal para os padrões hollywoodianos, como os de Jennifer Lopez ou de Monica Bellucci ("Malena", que concorre ao Oscar, mas ainda não estreou no Brasil), mas garante um certo erotismo ao filme.
O jornal norte-americano conclui que o filme é uma obra que casa humor e magia de uma tradição regional brasileira com sentimentos muito modernos da psicologia humana entre homens e mulheres, mostrando a supremacia feminina em meio a uma "cultura macho". Comenta também que a realização do filme e atuação do elenco são inteligentes e foram feitas com um "amor evidente".
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