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09/03/2001 - 15h26

"Estrela-Guia" estréia na segunda mostrando comunidade "alternativa"

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da Folha Online

Qual seria a solução para se encontrar a felicidade nos dias atuais? Abrir mão dos confortos da era moderna ou matar-se de trabalhar para satisfazer os sonhos de consumo? Este é o conflito do início da trama da novela "Estrela-Guia", que estréia na próxima segunda-feira (12), na Globo.

Escrita por Ana Maria Moretzsohn e sob a direção de Denise Saraceni e Carlos Araújo, a nova novela das seis da Globo deverá ter 83 capítulos.

A novela conta a história da união de dois mundos de culturas opostas, representados pelos personagens Luís Antônio Salles, o Tony (Guilherme Fontes), e Cristal (Sandy). Ele, um economista workaholic, que trabalha em uma corretora de valores no Rio de Janeiro; ela, uma adolescente nascida e criada numa comunidade alternativa no interior de Goiás.

A trama acompanha o caminho a ser percorrido pelo casal para conciliar as diferenças e construir um mundo melhor, através do equilíbrio entre os valores de uma comunidade alternativa e as facilidades do mundo moderno.

A primeira fase de "Estrela-Guia" se passa há 20 anos, em um período em que o Brasil tentava se recuperar de uma dívida de US$ 100 bilhões e da maior inflação de sua história, herança dos longos anos de ditadura militar, e a campanha das Diretas Já ganhava as ruas. Nesta época, os amigos Paulo Roberto, Bob (Marcos Winter), e Tony (Guilherme Fontes) estagiavam numa corretora de valores. Cansado da vida estressada de yuppie no Rio de Janeiro, Bob decide largar tudo e viajar para os Estados Unidos em busca de tranquilidade e qualidade de vida. Lá, em uma comunidade alternativa da Califórnia, ele conhece Catherine (Maitê Proença).

Juntos, Bob e Catherine decidem voltar ao Brasil e se estabelecer no interior de Goiás, nas terras de Jagatah. Com a ajuda do amigo Purunam (Nelson Xavier), fundam a comunidade Arco da Aliança e adotam os nomes de Hanuman e Kalinda. Depois do nascimento da filha Cristal (Sandy), a mística Kalinda faz o mapa astral do bebê e vê que a missão da menina na vida deverá ser cumprida ao lado do antigo amigo de Bob, Tony.

Ao completar dois anos, a menina é batizada por Tony (Guilherme Fontes) e é ele quem escolhe seu nome: Cristal. Esta é a primeira e última vez, por muitos anos, que a afilhada vê seu padrinho.

Quinze anos após o batizado da filha de Hanuman e Kalinda, a trama de Estrela-Guia se desenvolve em torno do tema principal: o reencontro de Tony e Cristal. "O reencontro dos dois é revelador. Logo no primeiro momento fica claro que a paixão será fulminante.

Produção

Para desenvolver os costumes do cotidiano da fictícia Jagatah e chegar à filosofia de vida adotada pelos membros da comunidade Arco da Aliança, a equipe de produção de arte de "Estrela-Guia" pesquisou conceitos, tradições e rituais de várias religiões orientais e ocidentais.

Segundo a Central Globo de Comunicação, a equipe de produção viajou para Pirenópolis, no interior de Goiás, para conhecer melhor o cotidiano de uma comunidade alternativa.

Os contrastes entre os universos diferentes da trama poderão ser notados através da ausência ou presença de símbolos nos cenários. Enquanto na comunidade Arco da Aliança estarão presentes as flores do campo, os tons pastéis e vários animais, nos ambientes urbanos será predominante a ausência de plantas e cores. Os vestígios de natureza nas casas da cidade serão representados por flores secas na casa de Dominique (Ana Carbatti) e por orquídeas aprisionadas em vidros na sala da socialite Vanessa Rios (Carolina Ferraz).

Preparação dos atores

Para entender melhor a vida e o cotidiano de seus personagens, todos os atores do elenco de "Estrela-Guia" participaram de workshops sobre astrologia, antropologia, mantras e sociedade alternativa. Alguns atores receberam aulas específicas para manusear e aprender a lidar com seus objetos de cena.

Foram contratados especialistas para ensinar esportes, artes e música aos atores. As atrizes Mônica Torres e Fernanda Rodrigues tiveram aulas de fabricação de jóias e aprenderam a jogar tarô. Para dar aulas de escultura à Ana Carbatti - artista plástica na trama - a produção foi assessorada pela escultora mineira Elisa Pena, que trabalha com cerâmica.

Com a assessoria de pessoas que trabalharam na Bolsa na década de 80, foi realizado um workshop para explicar o clima do pregão e também a evolução tecnológica dos últimos 20 anos.

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