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16/03/2001 - 17h18

Comentário: "Billy Elliot" emociona com ator-mirim e muita dança

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da Reuters, em São Paulo

É impossível assistir a "Billy Elliot" e não sair do cinema encantado com o protagonista-mirim, Jamie Bell, no papel de um garoto de uma pacata cidade ao norte da Inglaterra que decide se dedicar ao balé.

Bell, de 14 anos, que também é bailarino na vida real e sofreu na pele os preconceitos pelos quais passa seu personagem, encarna brilhantemente Billy, que mantém em segredo sua paixão pela dança temendo enfrentar a oposição do pai e do irmão, mineradores de carvão e fãs de boxe, além das zombarias dos amigos de escola e vizinhos.

A interpretação de Bell torna-se ainda mais impressionante quando o segredo de Billy vem à tona e suas esperanças são barradas. Além disso, o protagonista também é surpreendente dançando.

Mas o filme do diretor Stephen Daldry não se limita a uma história de preconceito. Billy é um aspirante a bailarino na era Tatcher, em meio às greves dos mineradores de carvão na década de 80, retratando a classe média inglesa e seu cotidiano, influências políticas e costumes.

Os mais sensíveis certamente derramarão lágrimas por Billy Elliot, cuja história retrata nada mais do que a luta de um menino tentando tornar-se adulto e vencer intolerâncias atemporais.

O filme concorre a três Oscar: melhor roteiro original, melhor atriz coadjuvante (Julie Walters) e melhor direção.

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