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23/03/2001 - 16h34

Primeiro filme de Ang Lee teve orçamento de apenas US$ 375 mil

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da Reuters, em Taipé

Na condição de executivo de uma das maiores produtoras de cinema de Taiwan, um dos deveres de Hsu Li-kong é identificar novos diretores talentosos e lhes dar uma chance. Um deles foi Ang Lee, diretor de "O Tigre e o Dragão", filme que no último fim de semana atingiu a marca de US$ 100 milhões em bilheteria nos EUA. Esta é a primeira vez que um filme estrangeiro consegue arrecadar esta quantia nas salas de cinema americanas.

O produtor levou apenas alguns minutos para se decidir a deixar Lee estrear como diretor com um filme chamado "A Arte de Viver".

"Naquela época, Ang Lee já vivia nos EUA há sete ou oito anos, mas não tivera chance de fazer um filme, mas quando nos conhecemos em Taiwan, em menos de cinco minutos decidi que faríamos ´A Arte de Viver'", disse Hsu, que é co-produtor de "O Tigre e o Dragão".

"Mesmo Ang Lee ficou chocado com a decisão. Não encontramos papel, então assinamos o contrato num guardanapo", disse o produtor.

Hsu deu ao desconhecido Lee US$ 375 mil para fazer "A Arte de Viver", que retratou abismos de geração e culturais numa família de Taiwan que vive em Nova York.

O orçamento foi tão pequeno que Lee chegou a usar a mesa de jantar de sua casa em Nova York no filme, além de convencer seu filho a fazer um papel. "A Arte de Viver" virou sucesso de bilheteria e foi exibido no Festival de Berlim de 1992.

No ano seguinte, "O Banquete de Casamento", comédia de Ang Lee sobre um taiuanês gay e seus pais conservadores, ganhou o Urso de Ouro, o maior prêmio do Festival de Berlim.

Depois disso Ang Lee fez uma série de filmes em inglês, incluindo "Razão e Sensibilidade", romance de época baseado num livro de Jane Austen, e o drama "Tempestade de Gelo".

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