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25/08/2000 - 17h30

Mar toma conta de filme com Clooney

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da Folha de S.Paulo

Como criticar "Mar em Fúria", que estréia hoje em São Paulo, sem revelar seu final, respeitando o que pedem tanto a distribuidora do filme como o bom senso jornalístico e a paciência do caro leitor?

Pode-se dizer o seguinte: o mar é o personagem principal, seja porque o roteiro é fraco, seja porque é quem tem o final feliz. Os atores George Clooney e Mark Wahlberg se esforçam (Clooney mais, Wahlberg menos), mas não conseguem suplantar a majestade do elemento tal como filmada por Wolfgang Petersen.

Nesse sentido, "Mar em Fúria" retoma a trilha de filmes recentes como "Twister" (o tornado), "Volcano" (a lava) e "Impacto Profundo" (o cometa), em que os atores eram todos coadjuvantes, e a natureza, turbinada por efeitos especiais, o verdadeiro protagonista.

Não vai aqui um julgamento: cinema de efeitos especiais em detrimento dos atores é tão cinema como outro qualquer. E é por isso que "Mar em Fúria" cativa. Há uma beleza, uma imensidão na história tal como é contada, sob a perspectiva do mar.

E a história é a viagem verídica dos tripulantes do barco Andrea Gail, que enfrentaram em 1991 a maior tempestade já registrada no litoral de Gloucester, Massachusetts, nos EUA, atrás de um eldorado pesqueiro.
São seis tripulantes contra o mar. Mas o mar gastou mais em efeitos especiais do que o cachê de George Clooney...
 

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