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12/04/2001
-
08h29
CARLA NASCIMENTO
da Folha Online
O furor que os Backstreet Boys estão causando no Brasil fez com que garotas "adotassem" informalmente os sobrenomes dos ídolos. Desde que eles existem, fãs cometem loucuras. Fazem vigília em porta de hotéis, escrevem cartas de amor quilométricas e colecionam tudo o que é possível sobre eles. Um fã é capaz de fazer tudo o que caracteriza a admiração.
Invariavelmente, quando o assunto é "boys bands" e fãs adolescentes, a admiração vira paixão. Isso é o que está acontecendo com as fãs paulistanas da banda norte-americana Backstreet Boys, que pretendem ficar acampadas durante pouco menos de um mês no portão do Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo, para ver seus ídolos de perto no show que farão na cidade nos dias 5 e 6 de maio.
Os cinco rapazes da banda -Brian Littrell, Kevin Richardson, Alexander James, Nicholas Carter e Howard Dorough- trazem a São Paulo a turnê "Black and Blue", que antes passa pelo Rio de Janeiro (dia 3).
Guardar o lugar na fila escondida dos pais, brigar com o namorado, passar dias a "pão e água", abandonar o emprego e deixar para o ano que vem o projeto de passar no vestibular foram algumas das "loucuras" cometidas pelas garotas que estão no Anhembi, mantendo a esperança de conseguir "qualquer coisa" com os rapazes da banda.
"Será que eles vão saber que a gente está aqui?", pergunta Renata Ventura, 20, que se reveza com as amigas desde o dia 7 de abril para guardar um dos primeiros lugares na fila.
Sobrenome
Tais atos poderiam ser descritos como verdadeiras loucuras de amor. E, em alguns casos, são mesmo. Invariavelmente, elas se apresentam com o sobrenome de um dos cinco rapazes.
Hevelyn de Ângelo se, 16, por exemplo, se apresenta como "mulher" de Carter. Juliana Colla, 15, pretende acrescentar Howie ao seu atual nome, e Maíra Santos faz questão de ser chamada de Maíra Littrell.
Além disso, é claro que cada uma exibe um colarzinho no pescoço com as iniciais de seu ídolo preferido. Os acessórios da moda teen também são notados em chapéus, cadernos e faixas amarradas na cabeça. "Eu coleciono tudo. Caderno, botton, colar, tudo", diz Monique Deak, 17.
Assim como a paixão exige exclusividade, elas não fazem nenhuma concessão a outros artistas. "Não daria tempo. Além do mais, os outros são só cópias deles", diz a "apaixonada" Gabriela de Campos, 17. "Eu faço qualquer coisa por eles", diz Taís Ramirez, ou melhor Taís Carter.
Veja galeria de fotos do "acampamento" no Anhembi
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da Folha Online
O furor que os Backstreet Boys estão causando no Brasil fez com que garotas "adotassem" informalmente os sobrenomes dos ídolos. Desde que eles existem, fãs cometem loucuras. Fazem vigília em porta de hotéis, escrevem cartas de amor quilométricas e colecionam tudo o que é possível sobre eles. Um fã é capaz de fazer tudo o que caracteriza a admiração.
Invariavelmente, quando o assunto é "boys bands" e fãs adolescentes, a admiração vira paixão. Isso é o que está acontecendo com as fãs paulistanas da banda norte-americana Backstreet Boys, que pretendem ficar acampadas durante pouco menos de um mês no portão do Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo, para ver seus ídolos de perto no show que farão na cidade nos dias 5 e 6 de maio.
Os cinco rapazes da banda -Brian Littrell, Kevin Richardson, Alexander James, Nicholas Carter e Howard Dorough- trazem a São Paulo a turnê "Black and Blue", que antes passa pelo Rio de Janeiro (dia 3).
Guardar o lugar na fila escondida dos pais, brigar com o namorado, passar dias a "pão e água", abandonar o emprego e deixar para o ano que vem o projeto de passar no vestibular foram algumas das "loucuras" cometidas pelas garotas que estão no Anhembi, mantendo a esperança de conseguir "qualquer coisa" com os rapazes da banda.
"Será que eles vão saber que a gente está aqui?", pergunta Renata Ventura, 20, que se reveza com as amigas desde o dia 7 de abril para guardar um dos primeiros lugares na fila.
Sobrenome
Tais atos poderiam ser descritos como verdadeiras loucuras de amor. E, em alguns casos, são mesmo. Invariavelmente, elas se apresentam com o sobrenome de um dos cinco rapazes.
Hevelyn de Ângelo se, 16, por exemplo, se apresenta como "mulher" de Carter. Juliana Colla, 15, pretende acrescentar Howie ao seu atual nome, e Maíra Santos faz questão de ser chamada de Maíra Littrell.
Além disso, é claro que cada uma exibe um colarzinho no pescoço com as iniciais de seu ídolo preferido. Os acessórios da moda teen também são notados em chapéus, cadernos e faixas amarradas na cabeça. "Eu coleciono tudo. Caderno, botton, colar, tudo", diz Monique Deak, 17.
Assim como a paixão exige exclusividade, elas não fazem nenhuma concessão a outros artistas. "Não daria tempo. Além do mais, os outros são só cópias deles", diz a "apaixonada" Gabriela de Campos, 17. "Eu faço qualquer coisa por eles", diz Taís Ramirez, ou melhor Taís Carter.
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