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25/05/2001 - 04h47

Outros casos de plágio envolvem Tom Jobim

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PEDRO ALEXANDRE SANCHES
LÚCIO RIBEIRO
da Folha de S.Paulo

A controvérsia a respeito das inspirações de Tom Jobim não é inédita.
Ciclicamente, autores como Frédéric Chopin e Irving Berlin são apontados como "parceiros" dos compassos de Jobim, em canções como "Samba de Uma Nota Só" (60), "Sabiá" (68) e outras.

"Não são plágios, acho que ele nem fazia isso de má-fé ou de forma consciente. Tom Jobim era uma barriga de aluguel, como uma mulher que empresta o útero e tem um bebê lindo. Era um pobre coitado sem inspiração", exagera José Ramos Tinhorão.

"Boto" (76), canção de Tom assinada em inesperada parceria com o popular Jararaca (da dupla com Ratinho), tem origem na anterior "No Pilar", composta nos anos 30 só por Jararaca.

"Matita Perê" (73), o mesmo disco de Tom que inclui "Águas de Março", registra outro caso controverso. A canção "Nuvens Douradas", que encerra o LP, foi colocada sob suspeição de ser plágio de "Prece", de Vadico e Marino Pinto (este parceiro de Tom nos anos pré-bossa nova).

A viúva de Marino ameaçou processo, e, desde então, Tom nunca mais executou "Nuvens Douradas" publicamente.

Outro caso envolve o parceiro de bossa João Donato e uma compositora evangélica, Tita. Donato e Paulo Jobim, filho de Tom, fizeram arranjos para um obscuro disco religioso da artista, e compassos dali reapareceram, mais tarde, na canção "Anos Dourados" (86), parceria de Tom com Chico Buarque.

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