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25/05/2001
-
05h09
CRISTIAN KLEIN
da Folha de S.Paulo, no Rio
Quando o professor Evanildo Bechara, 73, tomar posse hoje às 21h, na Academia Brasileira de Letras (ABL), no Rio, ele estará preenchendo a lacuna deixada desde a morte de Antonio Houaiss, em 99: a de filólogo.
Bechara será o responsável por um antigo projeto: a elaboração do dicionário da ABL. Autor de um dos livros didáticos mais adotados pelas escolas brasileiras -a "Moderna Gramática Portuguesa"-, Bechara é um crítico flexível dos estrangeirismos na língua.
Para ele, a utilização é "perfeitamente aceitável", desde que se trate de palavra técnica.
"Mas, quando se usa a palavra "coffee break" no lugar de intervalo, o estrangeirismo não faz sentido", disse Bechara, ao ser eleito, em dezembro, para a cadeira 33.
Para Bechara, os problemas relacionados ao idioma refletem uma estrutura cultural. "Quando dizem que os médicos ou os advogados estão escrevendo mal, não é um problema da língua portuguesa, mas da cultura, que está em
baixa e maltratada", afirma.
Leia mais notícias sobre a Bienal do Livro
Evanildo Bechara toma posse na ABL hoje
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da Folha de S.Paulo, no Rio
Quando o professor Evanildo Bechara, 73, tomar posse hoje às 21h, na Academia Brasileira de Letras (ABL), no Rio, ele estará preenchendo a lacuna deixada desde a morte de Antonio Houaiss, em 99: a de filólogo.
Bechara será o responsável por um antigo projeto: a elaboração do dicionário da ABL. Autor de um dos livros didáticos mais adotados pelas escolas brasileiras -a "Moderna Gramática Portuguesa"-, Bechara é um crítico flexível dos estrangeirismos na língua.
Para ele, a utilização é "perfeitamente aceitável", desde que se trate de palavra técnica.
"Mas, quando se usa a palavra "coffee break" no lugar de intervalo, o estrangeirismo não faz sentido", disse Bechara, ao ser eleito, em dezembro, para a cadeira 33.
Para Bechara, os problemas relacionados ao idioma refletem uma estrutura cultural. "Quando dizem que os médicos ou os advogados estão escrevendo mal, não é um problema da língua portuguesa, mas da cultura, que está em
baixa e maltratada", afirma.
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