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28/05/2001 - 10h10

"Jura" revisita as músicas gravadas por Mario Reis em 43 anos

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PEDRO ALEXANDRE SANCHES
da Folha de S.Paulo

"Jura", coletânea de interpretações de Mario Reis que o selo curitibano Revivendo lança em coincidência com a edição de sua biografia, pode com justeza servir como bula para a "ressurreição" do cantor carioca que introduziu definitivamente o coloquialismo no canto popular brasileiro ainda nas décadas de 20 e 30.

Suas 21 faixas caminham em ordem cronológica, de "Jura" (28), de Sinhô, até "A Banda" (71), de Chico Buarque.

Entre uma e outra, flagra vários dos momentos mais emblemáticos de Mario, como "Gosto Que Me Enrosco" (28), de Sinhô, "Vamos Deixar de Intimidade" (29), de Ary Barroso, "Mulato Bamba" (32), de Noel Rosa, "Agora É Cinza" (33), de Bide e Marçal, "Joujoux e Balangandãs" (39), de Lamartine Babo, e tantas outras.

Fica de fora a fase dos duetos com Francisco Alves, parte fundamental dessa história, mas de resto o conjunto permite captar com justeza a diferença que a voz de Mario guardava de todos os outros intérpretes de seu tempo.

A amostragem é pequena, mas atenua o descaso das grandes gravadoras a que Mario pertenceu (Odeon e RCA, hoje respectivamente EMI e BMG, foram as principais) e que hoje mantêm seu acervo miseravelmente fora de acesso.

Ainda assim, o moço velho sempre vivo renasce devagarinho.

O quê: "Jura" - Coletânea com 21 canções gravadas por Mario Reis entre 1928 e 1971
Gravadora: Revivendo www.revivendomusicas.com.br
Quanto: R$ 21,95 (no site).

Leia também:

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