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22/06/2001
-
10h53
CRISTIAN KLEIN
da Folha de S.Paulo, no Rio
Iconoclasta, politicamente incorreto, gozador. O filme de animação "Shrek" não tem nada a ver com histórias infantis açucaradas. Nada mais justo que a voz do personagem principal, o tal Shrek, um ogro rabugento e porcalhão, fosse a do humorista Bussunda, 38, pela primeira vez dublador em cinema.
O trabalho não deixa de ser irônico ao humorista do "Casseta & Planeta", cujo programa na Globo satiriza a dublagem nada sincrônica de enlatados americanos, no quadro "Fucker & Sucker".
"Nós estávamos fazendo a campanha "Não solte pum no elevador", quando o pessoal da UIP [a distribuidora de "Shrek" no Brasil" procurava dublador. Numa cena do filme, o personagem solta um pum. Não sei por que eles acharam que eu era o ogro do Casseta & Planeta", conta Bussunda.
Shrek é um bicho que vive solitário no pântano, onde pratica seus hábitos nada higiênicos, como soltar puns e tirar uma baita cera do ouvido e transformá-la em vela. Eis outro ponto em comum com a trajetória de Bussunda, que ganhou o apelido quando tinha 12 anos, ao ficar cinco dias sem banho na colônia de férias.
"Eu só tomava banho de piscina e achava que era suficiente. Aí o pessoal começou a me chamar de Besser Imundo, junção do meu sobrenome, Besserman, com Sujismundo. Com o tempo, o apelido virou Bussunda", conta Cláudio Besserman Viana.
Esta é a segunda vez que Bussunda envereda pelo cinema. A primeira foi no filme "Zoando na TV" (1998). O próximo projeto é a comédia "Abaicho a Ditadura!" -assim mesmo, com ch-, primeiro longa do Casseta & Planeta, orçado em R$ 3,5 milhões e em fase de captação de recursos. Deve ser filmado no começo de 2002.
"Casseta" Bussunda dá voz a ogro porcalhão de "Shrek"
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da Folha de S.Paulo, no Rio
Iconoclasta, politicamente incorreto, gozador. O filme de animação "Shrek" não tem nada a ver com histórias infantis açucaradas. Nada mais justo que a voz do personagem principal, o tal Shrek, um ogro rabugento e porcalhão, fosse a do humorista Bussunda, 38, pela primeira vez dublador em cinema.
O trabalho não deixa de ser irônico ao humorista do "Casseta & Planeta", cujo programa na Globo satiriza a dublagem nada sincrônica de enlatados americanos, no quadro "Fucker & Sucker".
"Nós estávamos fazendo a campanha "Não solte pum no elevador", quando o pessoal da UIP [a distribuidora de "Shrek" no Brasil" procurava dublador. Numa cena do filme, o personagem solta um pum. Não sei por que eles acharam que eu era o ogro do Casseta & Planeta", conta Bussunda.
Shrek é um bicho que vive solitário no pântano, onde pratica seus hábitos nada higiênicos, como soltar puns e tirar uma baita cera do ouvido e transformá-la em vela. Eis outro ponto em comum com a trajetória de Bussunda, que ganhou o apelido quando tinha 12 anos, ao ficar cinco dias sem banho na colônia de férias.
"Eu só tomava banho de piscina e achava que era suficiente. Aí o pessoal começou a me chamar de Besser Imundo, junção do meu sobrenome, Besserman, com Sujismundo. Com o tempo, o apelido virou Bussunda", conta Cláudio Besserman Viana.
Esta é a segunda vez que Bussunda envereda pelo cinema. A primeira foi no filme "Zoando na TV" (1998). O próximo projeto é a comédia "Abaicho a Ditadura!" -assim mesmo, com ch-, primeiro longa do Casseta & Planeta, orçado em R$ 3,5 milhões e em fase de captação de recursos. Deve ser filmado no começo de 2002.
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