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12/07/2001
-
11h45
CRISTINA RIGITANO
CAROLINA CAMARGO
do Agora São Paulo
De tanto estudar para compor seu papel na próxima novela das oito da Globo, a atriz Letícia Sabatella se tornou uma ferrenha defensora do islamismo.
Empolgada com a trama, que deve estrear em outubro, e fascinada com o islamismo (religião fundada em 622 d.C. por Maomé), a atriz não fala de outra coisa senão dos ensinamentos do Alcorão, o livro sagrado do Islã.
Letícia incorporou alguns desses ensinamentos a sua vida. "Pratico coisas de diversas religiões, mas sou basicamente cristã. O Islã trouxe dignidade aos menos favorecidos, aos escravos, às mulheres. Era uma época em que as mulheres tinham status de escravos. O Islã trouxe igualdade e Justiça", afirma a atriz.
Em "O Clone", Letícia será Latifa, uma jovem árabe, romântica e sonhadora. "Ela tem fé no amor verdadeiro. Tem paixão pela idéia de casar, ter filhos, constituir família. Sonha com um marido que a ame." Aí começa o conflito da personagem. O marido dela, Mohamed (Antônio Calloni), vai solicitar a Latifa autorização para ter mais uma mulher. "Apesar disso, esse núcleo vai ter muito humor." Para compor a personagem, Letícia está fazendo aulas de dança do ventre.
A atriz conversou com mulheres muçulmanas e se surpreendeu. "Perguntei a uma mulher se era a favor da inseminação artificial. Ela respondeu que só se fosse com o sêmen do marido. É uma religião que valoriza a família, o casamento. Não há tanto individualismo como no ocidente", fala.
Letícia procurou saber também o que os muçulmanos pensam sobre adoção. "Ela respondeu: 'somos contra.' Pensei: 'que horror! como são desumanos!'. Ela falou: 'que coisa horrível tirar o filho de uma mãe. A gente sustenta a mãe.' O órfão é encaminhado aos parentes. Se a família não pode, o Estado dá conta. Não há esse mercado".
Aulas de dança
Os atores Stênio Garcia, Luciano Szafir e Antônio Calloni, que compõem o elenco da novela, também estão tendo que fazer aulas de dança árabe, assim como o elenco feminino.
Os atores farão parte da ala árabe de "O Clone" e, além de aprenderem sobre a cultura e a língua desse povo, estão praticando dança.
"Não é dança do ventre. É uma dança árabe para os homens. É muito interessante, mas é bem difícil", explica Luciano Szafir, que viverá Zen, filho de Ali (Stênio Garcia) e irmão de Said (Vigh) e Mohamed (Calloni).
"Tive poucas aulas e ainda estou aprendendo. Como vou ter de falar árabe, estou me preocupando mais com a língua", diz Stênio Garcia, que já viajou para o Marrocos para gravar suas primeiras cenas.
"A dança árabe mostra a virilidade e a força do homem. Eles estão se saindo muito bem e mesmo com as aulas tendo três horas de duração, não param um minuto", elogia Cláudia Cenci, professora dos atores.
"Não sei se estou dançando bem, mas está sendo muito legal", conta Vigh.
Atores de "O Clone" se dizem "encantados" com o islamismo
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CAROLINA CAMARGO
do Agora São Paulo
De tanto estudar para compor seu papel na próxima novela das oito da Globo, a atriz Letícia Sabatella se tornou uma ferrenha defensora do islamismo.
Empolgada com a trama, que deve estrear em outubro, e fascinada com o islamismo (religião fundada em 622 d.C. por Maomé), a atriz não fala de outra coisa senão dos ensinamentos do Alcorão, o livro sagrado do Islã.
Letícia incorporou alguns desses ensinamentos a sua vida. "Pratico coisas de diversas religiões, mas sou basicamente cristã. O Islã trouxe dignidade aos menos favorecidos, aos escravos, às mulheres. Era uma época em que as mulheres tinham status de escravos. O Islã trouxe igualdade e Justiça", afirma a atriz.
Em "O Clone", Letícia será Latifa, uma jovem árabe, romântica e sonhadora. "Ela tem fé no amor verdadeiro. Tem paixão pela idéia de casar, ter filhos, constituir família. Sonha com um marido que a ame." Aí começa o conflito da personagem. O marido dela, Mohamed (Antônio Calloni), vai solicitar a Latifa autorização para ter mais uma mulher. "Apesar disso, esse núcleo vai ter muito humor." Para compor a personagem, Letícia está fazendo aulas de dança do ventre.
A atriz conversou com mulheres muçulmanas e se surpreendeu. "Perguntei a uma mulher se era a favor da inseminação artificial. Ela respondeu que só se fosse com o sêmen do marido. É uma religião que valoriza a família, o casamento. Não há tanto individualismo como no ocidente", fala.
Letícia procurou saber também o que os muçulmanos pensam sobre adoção. "Ela respondeu: 'somos contra.' Pensei: 'que horror! como são desumanos!'. Ela falou: 'que coisa horrível tirar o filho de uma mãe. A gente sustenta a mãe.' O órfão é encaminhado aos parentes. Se a família não pode, o Estado dá conta. Não há esse mercado".
Aulas de dança
Os atores Stênio Garcia, Luciano Szafir e Antônio Calloni, que compõem o elenco da novela, também estão tendo que fazer aulas de dança árabe, assim como o elenco feminino.
Os atores farão parte da ala árabe de "O Clone" e, além de aprenderem sobre a cultura e a língua desse povo, estão praticando dança.
"Não é dança do ventre. É uma dança árabe para os homens. É muito interessante, mas é bem difícil", explica Luciano Szafir, que viverá Zen, filho de Ali (Stênio Garcia) e irmão de Said (Vigh) e Mohamed (Calloni).
"Tive poucas aulas e ainda estou aprendendo. Como vou ter de falar árabe, estou me preocupando mais com a língua", diz Stênio Garcia, que já viajou para o Marrocos para gravar suas primeiras cenas.
"A dança árabe mostra a virilidade e a força do homem. Eles estão se saindo muito bem e mesmo com as aulas tendo três horas de duração, não param um minuto", elogia Cláudia Cenci, professora dos atores.
"Não sei se estou dançando bem, mas está sendo muito legal", conta Vigh.
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