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07/08/2001 - 05h09

Paris era o segundo lar do romancista baiano

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BETINA BERNARDES
da Folha de S. Paulo, em Paris

Jorge Amado escolheu para morar em Paris no bairro que os nobres habitavam no século 17. O apartamento do escritor fica no número 6 da rue Saint-Paul, no Marais, um dos metros quadrados mais caros da cidade. Foi lá que escreveu alguns de seus livros, longe do assédio na Bahia.
O edifício faz esquina com o quai Celestin, com vista para o rio Sena e para a ilha Saint Louis.

A vizinhança é formada por lojas de antiguidades, galerias, pequenos restaurantes e padarias. A pé, beirando o Sena, é possível chegar em cerca de 20 minutos à catedral de Nôtre-Dame, na ilha de la Cité.
Na direção oposta, seguindo a Saint-Paul até a rua Saint-Antoine e atravessando Hôtel de Sully, chega-se em dez minutos à place des Vosges e à casa do escritor Victor Hugo.

Praça real
Criada por Henri 4º, a praça, formada por 36 casas simétricas, foi palco de festividades da nobreza no começo do século 17. Victor Hugo morou ali por 16 anos, no século 19.

A queda da Bastilha marcou o começo da ruína do bairro. Após ser considerado monumento histórico, em 1962, voltou a atrair artistas e expositores.

Em frente ao prédio de Amado há uma pequena rua, a rue de l'Ave Maria, que desemboca no Hôtel de Sens, um edifício medieval onde funciona a biblioteca de artes Forney.

Na mesma rua, pouco antes de chegar à biblioteca e quase na esquina com a Saint-Paul, há uma lojinha, especializada em livros e imagens (fotos, pinturas, reproduções) antigas.

Vinhos
Quase ao lado do edifício de Amado há um "bar a vins" que funciona também como restaurante: Le Rouge Gorge (a garganta vermelha).
Os vinhos são o forte do lugar, que tem fachada em madeira e flores na sacada, mas há também pratos do dia refinados, com entradas como "foie gras dóie" (patê de fígado de ganso).

Logo adiante está a padaria Plarineau, com croissants, baguetes e brioches. Ao lado, há uma loja de tecidos antigos, em frente a uma galeria de artes e à loja de um artesão que trabalha com ferros.
O prédio de Amado fica também próximo a uma das entradas do Village St-Paul.

É uma vila com pequenos jardins centrais entre as ruas Jardins-St-Paul, Charlemagne, St-Paul e l'Ave Maria. Cercando o espaço central, há diversas galerias de arte, antiquários, lojas de móveis com design moderno e oficinas de artesãos.

O supermercado frequentado por Jorge Amado, o Monoprix, fica na rua Saint-Antoine, próximo à Saint-Paul, ao lado de uma livraria e de lojas de comida chinesa, queijarias e banca de frutas.

Ali também estão os dois quiosques de jornais e revistas da região.

Leia mais notícias sobre a morte de Jorge Amado

 

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