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07/08/2001
-
12h08
da France Presse, em Buenos Aires
A notícia da morte do escritor brasileiro Jorge Amado, considerado um dos mais destacados latino-americanos, ocupou hoje espaços nas primeiras páginas dos jornais da Argentina, onde o escritor baiano viveu um ano, e mrereceu amplos elogios sobre seu estilo sensível.
"O pai de Dona Flor disse adeus" foi o título em primeira página do "Clarín", o jornal argentino de maior tiragem, adiantando no texto que "pintou como ninguém a alma de Salvador da Bahia, especialmente de suas mulheres".
Em coluna de opinião, o jornal expressou que "Amado soube ser frívolo em seus temas, esquemático em suas idéias, irregular muitas vezes na qualidade de seu estilo expressivo. Entretanto, foi mais que um protagonista central da literatura: uma figura ineludível e muito querida da cultura brasileira do século 20".
A manchete do centenário "La Nación" assinalou que "... era uma das glóridas das letras latino-americanas, crítico e desenfadado". Acrescentou que "a cultura do Brasil perdeu seu escritor mais reconhecido e popular, de transcendência internacional, cuja obra se caracterizou por ser uma mistura de crítica social, magia, humor e desenfado, expressados por uma voz e um estilo incomparáveis".
Afirmou que "com ele se foi também a pena que recriou a alma contraditória dos brasileiros, que soube descrever o espírito lírico, trágico, sensual e místico desse povo".
Em um box na primeira página, o jornal "Página 12" ressaltou que "Morreu Jorge Amado, o mais importante novelista brasileiro".
Adiantou em sua seção Cultura que "foi um dos maiores escritores latino-americanos, o escritor das putas e dos vagabundos. Amado não hesitou em retratar os marginalizados da sociedade com uma prosa que, segundo a opinião geral, merecia o Nobel".
Em suas páginas internas, "Ambito Financeiro" o descreveu como "alma e cor do Brasil", como "um dos escritores mais populares e des tacados do continente, um renovador das letras brasileiras e um dos propulsores do chamado realismo mágico".
O jornal acrescentou que "o grande escritor brasileiro tinha uma especial habilidade narrativa, uma fértil imaginação que lhe permitia enredar e desenredar histórias com desenvoltura".
Leia mais notícias sobre a morte de Jorge Amado
Imprensa argentina lembra Jorge Amado com elogios
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A notícia da morte do escritor brasileiro Jorge Amado, considerado um dos mais destacados latino-americanos, ocupou hoje espaços nas primeiras páginas dos jornais da Argentina, onde o escritor baiano viveu um ano, e mrereceu amplos elogios sobre seu estilo sensível.
"O pai de Dona Flor disse adeus" foi o título em primeira página do "Clarín", o jornal argentino de maior tiragem, adiantando no texto que "pintou como ninguém a alma de Salvador da Bahia, especialmente de suas mulheres".
Em coluna de opinião, o jornal expressou que "Amado soube ser frívolo em seus temas, esquemático em suas idéias, irregular muitas vezes na qualidade de seu estilo expressivo. Entretanto, foi mais que um protagonista central da literatura: uma figura ineludível e muito querida da cultura brasileira do século 20".
A manchete do centenário "La Nación" assinalou que "... era uma das glóridas das letras latino-americanas, crítico e desenfadado". Acrescentou que "a cultura do Brasil perdeu seu escritor mais reconhecido e popular, de transcendência internacional, cuja obra se caracterizou por ser uma mistura de crítica social, magia, humor e desenfado, expressados por uma voz e um estilo incomparáveis".
Afirmou que "com ele se foi também a pena que recriou a alma contraditória dos brasileiros, que soube descrever o espírito lírico, trágico, sensual e místico desse povo".
Em um box na primeira página, o jornal "Página 12" ressaltou que "Morreu Jorge Amado, o mais importante novelista brasileiro".
Adiantou em sua seção Cultura que "foi um dos maiores escritores latino-americanos, o escritor das putas e dos vagabundos. Amado não hesitou em retratar os marginalizados da sociedade com uma prosa que, segundo a opinião geral, merecia o Nobel".
Em suas páginas internas, "Ambito Financeiro" o descreveu como "alma e cor do Brasil", como "um dos escritores mais populares e des tacados do continente, um renovador das letras brasileiras e um dos propulsores do chamado realismo mágico".
O jornal acrescentou que "o grande escritor brasileiro tinha uma especial habilidade narrativa, uma fértil imaginação que lhe permitia enredar e desenredar histórias com desenvoltura".
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