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26/10/2001 - 03h54

Ex-líder do Pink Floyd ataca guerra ao Afeganistão

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free-lance para a Folha de S.Paulo, de Londres

O último álbum do Pink Floyd com Roger Waters, "The Final Cut", começava com o seguinte verso: "Brejnev tomou o Afeganistão".

Dezoito anos depois, o mesmo Afeganistão está de volta às manchetes com a campanha norte-americana contra o terrorismo. E Waters continua com sua língua afiada sobre o assunto.

"Esta guerra é politicamente conveniente para Bush e Blair, assim como a Guerra das Falklands (Malvinas) foi para Thatcher", disse Waters à Folha.

Ele não poupa críticas ao presidente norte-americano. "Quando você vê Bush na mídia, ele se torna menos confiável a cada vez que abre a boca."
Em relação ao primeiro-ministro Blair, sua ira é ainda mais
profunda. "Eu fico enojado com o fato de termos neste país um primeiro-ministro tão fraco e programado como esse homem. Ele é o garoto da escola que queria ser astro de rock, não conseguiu e agora está lançando bombas sobre as pessoas."

Para Waters, há guerras legítimas, como a Segunda Guerra Mundial, em que seu pai, Eric Fletcher Waters, morreu. "Mas esta (contra o Afeganistão) não é uma guerra legítima."

Apesar de se dizer "péssimo" pelos atentados nos Estados Unidos em 11 de setembro, Waters afirma compreender as motivações dos sequestradores dos aviões. E vê pelo menos um aspecto bom na atual crise: o aumento de informações sobre o islamismo e o Oriente Médio. "Aprendi muito mais sobre o Alcorão e a história do islamismo."
(RS)
 

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