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27/10/2001 - 02h53

Belle & Sebastian canta nova música na despedida da turnê brasileira

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LAURA PRADO
da Folha Online

Quem perdeu, perdeu. A curta passagem de Belle & Sebastian pelo Brasil acabou, para infelicidade de todos os fãs que se amassaram à frente do palco de Free Jazz Festival.

Nunca se viu fãs tão dedicados. A maioria sabia cantar todas as músicas, de olhos fechados, e quem não sabia, acompanhava com um vigor sem igual. Com algumas boas mudanças no "set list" (o hit "The State That I Am In" foi incluído), a banda esbanjou simpatia e uma honestidade raramente encontrada no meio musical.

Stuart Murdoch, o principal vocalista da banda, arriscou diversas frases em português, tiradas de um livrinho do tipo "português para viagem". "Sonhei com você", "Preciso de mais tempo" e "Você tem um preservativo?" foram algumas das frases que Stuart disse, arrancando risos da platéia.

Com "Jonathan David", a banda levou o público à loucura e o desespero por chegar perto do palco ficando cada vez maior. Logo no início do show, Stuart puxou uma fã para cantar no palco. Stevie Jackson, o outro vocalista e misto de guitarrista, tocador de pandeiro, etc. pulava e animava os outros músicos.

Músicas mais calmas como "I Know Where The Summer Goes" e "We Rule The School" pediam por um coro meigo, como só os fãs da banda sabem fazer. O clima de amizade e fofura reinava no Main Stage.

A banda incluiu também em seu "set list" a novíssima "Señorita", que foi tocada no programa de Jô Soares, na Rede Globo, exibido na quinta-feira. O coro de palmas não podia ser mais efusivo.

As canções em português tocadas pela banda mostraram o empenho da meiga Sarah Martin e de Stevie Jackson em mostrar como assimilaram a cultura nacional. Fãs confessos da música brasileira, os integrantes do B&S já confessaram ter, cada um, sua cota de discos tropicalistas.

Quando Sarah começou a entoar "Baby", de Caetano Veloso, o público veio abaixo, cantando junto e elogiando a cada segundo sua fantástica performance na língua portuguesa. Já Steve, com "A Minha Menina", de Jorge Ben Jor, não foi tão bem-sucedido. Seu português enrolado era estranho. Mas valeu o esforço.

Ao final do show, que terminou com "Legal Man", do EP lançado em 2000, quem aguardava um bis esperou em vão. Como no show do Rio de Janeiro, quando a banda se foi, foi mesmo.

Os fãs gritaram, vaiaram, bateram palmas, bateram os pés, mas não adiantou. Os poucos momentos ao lado da banda escocesa terminaram e não havia nada que ninguém pudesse fazer. Somente esperar ansiosamente por uma próxima oportunidade.

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