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26/11/2001
-
00h33
MARCELO BARTOLOMEI
Editor de entretenimento da Folha Online
A disputa pelo título de melhor filme no 34º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro ficou mais acirrada depois da exibição de "O Invasor", o mais recente longa de Beto Brant (do 16 mm "Aurora" e dos longas "Os Matadores" e "Ação entre Amigos"), apresentado na noite deste domingo.
Recém-saído dos laboratórios -o filme de Beto Brant ficou pronto somente na sexta-feira passada- o longa é dinâmico e moderno, algo ainda não visto na competição, cuja maior valorização andava rondando o filme de arte "Lavoura Arcaica", de Luiz Fernando Carvalho.
Da platéia exigente, Brant ganhou aplausos, não só no final, mas durante todo o filme, com a excelente atuação do titã Paulo Miklos -que também é candidato a levar o prêmio de melhor ator coadjuvante, pela revelação- e pela essência captada nas tribos urbanas de São Paulo, onde se passa o filme.
"O Invasor" (97 minutos) conta a história de dois sócios de uma construtora, Gilberto (Alexandre Borges) e Ivan (Marco Ricca), que se envolvem numa trama de violência e traição.
Uma espécie de thriller policial, "O Invasor" não é nem um pouco politicamente correto -e quem é?!- perto da nova safra de filmes nacionais. Tem violência, sexo, drogas, traição e nenhum pudor. Tudo, no entanto, na medida certa.
Na estética urbanóide, fala a linguagem da periferia, traz o rap, o punk-rock e o eletrônico na trilha sonora e um roteiro assinado por Marçal Aquino, autor do livro homônimo, mas que ainda não foi publicado.
"O Invasor" é moderno porque mostra que é preciso mudar e acordar para o novo e atual. Entra no mundo clubber e termina com um pé na corrupção policial.
O filme traz, além de Borges, Ricca e Miklos, Malu Mader e Mariana Ximenez no elenco.
O filme estreou em Brasília e não tem ainda contrato fechado para distribuição. Deve chegar às telas dos cinemas em 2002 e participar de outros festivais, como garante o próprio cineasta.
Concorrem em Brasília, além de "O Invasor" e "Lavoura Arcaica", os longas "Uma Vida em Segredo" (Suzana Amaral), "Samba Riachão" (Jorge Alfredo), "Dias de Nietzsche em Turim" (Julio Bressane) e "Netto Perde sua Alma" (Beto Souza e Tabajara Ruas).
Com o moderno "O Invasor", Beto Brant acirra disputa em Brasília
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Editor de entretenimento da Folha Online
A disputa pelo título de melhor filme no 34º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro ficou mais acirrada depois da exibição de "O Invasor", o mais recente longa de Beto Brant (do 16 mm "Aurora" e dos longas "Os Matadores" e "Ação entre Amigos"), apresentado na noite deste domingo.
Recém-saído dos laboratórios -o filme de Beto Brant ficou pronto somente na sexta-feira passada- o longa é dinâmico e moderno, algo ainda não visto na competição, cuja maior valorização andava rondando o filme de arte "Lavoura Arcaica", de Luiz Fernando Carvalho.
Da platéia exigente, Brant ganhou aplausos, não só no final, mas durante todo o filme, com a excelente atuação do titã Paulo Miklos -que também é candidato a levar o prêmio de melhor ator coadjuvante, pela revelação- e pela essência captada nas tribos urbanas de São Paulo, onde se passa o filme.
"O Invasor" (97 minutos) conta a história de dois sócios de uma construtora, Gilberto (Alexandre Borges) e Ivan (Marco Ricca), que se envolvem numa trama de violência e traição.
Uma espécie de thriller policial, "O Invasor" não é nem um pouco politicamente correto -e quem é?!- perto da nova safra de filmes nacionais. Tem violência, sexo, drogas, traição e nenhum pudor. Tudo, no entanto, na medida certa.
Na estética urbanóide, fala a linguagem da periferia, traz o rap, o punk-rock e o eletrônico na trilha sonora e um roteiro assinado por Marçal Aquino, autor do livro homônimo, mas que ainda não foi publicado.
"O Invasor" é moderno porque mostra que é preciso mudar e acordar para o novo e atual. Entra no mundo clubber e termina com um pé na corrupção policial.
O filme traz, além de Borges, Ricca e Miklos, Malu Mader e Mariana Ximenez no elenco.
O filme estreou em Brasília e não tem ainda contrato fechado para distribuição. Deve chegar às telas dos cinemas em 2002 e participar de outros festivais, como garante o próprio cineasta.
Concorrem em Brasília, além de "O Invasor" e "Lavoura Arcaica", os longas "Uma Vida em Segredo" (Suzana Amaral), "Samba Riachão" (Jorge Alfredo), "Dias de Nietzsche em Turim" (Julio Bressane) e "Netto Perde sua Alma" (Beto Souza e Tabajara Ruas).
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