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31/01/2002 - 20h22

Laudo final do IML diz que Cássia Eller morreu de infarto

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FERNANDA DA ESCÓSSIA
MÁRIO HUGO MONKEN

da Folha de S.Paulo, no Rio

A cantora Cássia Eller morreu de infarto seguido de paradas cardíacas, informa o laudo final do IML (Instituto Médico Legal) sobre a causa da morte da cantora.

Como a Folha revelou na semana passada, os exames toxicológicos não encontraram no corpo da cantora resíduos de álcool nem drogas. Os exames toxicológicos foram realizados no sangue, nas vísceras e na urina da cantora.

Diante da negativa dos exames toxicológicos, o IML pediu então informações complementares à clínica Santa Maria, onde Cássia morreu no dia 29 de novembro, para chegar a uma conclusão.

Com base nessas informações hospitalares e nos exames histopatológicos, foi dada a causa da morte.

Os exames histopatológicos revelaram que a cantora estava com problemas cardíacos, como uma coronarioesclerose leve (início de formação de trombos de gordura) e uma fibrose miocárdica (cicatrizes resultantes de outras lesões preexistentes).

Em depoimentos à polícia, os médicos que a atenderam na clínica contaram que ela teve pelo menos quatro grandes paradas cardíacas, e que sempre foi muito difícil ressuscitá-la.

A polícia vai pedir uma contraprova dos exames toxicológicos, pois o resultado negativo é contraditório com outros depoimentos, informando que ela teria usado drogas e álcool antes de morrer.

A idéia é fazer uma contraprova num laboratório com alto padrão de tecnologia, para saber se não seria possível detectar drogas já metabolizadas pelo organismo.

A companheira de Cássia Eller, Maria Eugênia, voltou ontem ao apartamento que dividia com a cantora, no Cosme Velho (zona sul).

Eugênia já havia dito que não se surpreendia com o resultado negativo dos exames toxicológicos. Ela já havia levantado a possibilidade de infarto, pois Cássia levava uma vida sedentária e tinha hábitos de risco, como o fumo.

Eugênia conseguiu na Justiça a guarda provisória de Chicão, filho de Cássia, mas o pai da cantora também está lutando pela tutela do menino.

Por causa do processo movido por Altair Eller, Eugênia não pode se desfazer dos bens de Cássia.

O empresário de Cássia, Ronaldo Villas, também comemorou o resultado final. "Para mim, não foi surpresa. A gente sabia que a Cássia, em sua rotina recente, não estava usando drogas", afirmou.

O diretor da clínica Santa Maria, Mário Lúcio Heringer, foi procurado e não foi encontrado, assim como seu advogado, Luiz Marcelo Lubanco.

Saiba tudo no especial Cássia Eller

 

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